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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


FELIZ NATAL


O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?

Comer morango com a mão
Por açucar no abacate
Brincar com melão, goiaba, romã, jaboticaba
Ou é o gostinho de infância que te faz feliz?

Cuspir sementes de melancia
Falar besteira, ficar sem fazer nada
Plantar bananeira
ou comer banana amassada

A lua, a praia, o mar
A rua, a saia, amar...
Um doce, uma dança, um beijo,
Ou é a goiabada com queijo?

Afinal, o que faz você feliz?

Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,
Arroz com feijão, matar a saudade...
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?

Um filme, um dia, uma semana
Um bem, um biquíni, a grama...
Dormir na rede, matar a sede, ler...
Ou viver um romance?

O que faz você feliz?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir à toa,
Um pássaro, ser dono do seu nariz...
Ou será um choro que te faz feliz?

A causa, a pausa, o sorvete,
Sentir o vento, esquecer o tempo
O sal, o sol, um som,
O ar, a pessoa ou o lugar?


Que nesse Natal, sonhos sejam realizados, e desejamos somente o que faça vocês Felizes !!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ser diferente é normal!




Hoje vou indicar para quem ainda não conhece o site:
http://www.serdiferenteenormal.org.br/pt/index.php
Do instituto Meta Social, uma instituição sem fins lucrativos, que trabalham principalmente por meio de parcerias. E tem como objetivo mudar a sociedade tornando-a inclusiva por natureza, na qual todos sejam respeitados nas suas diferenças.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Matéria Síndrome de Asperger no Fantástico



Algumas pessoas que visitam nosso blog, a procura de informação, ou esclarecimento de duvidas, por isso postei esse video para um melhor entendimento da síndrome de aperger, espero que gostem !

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

1º Lugar - Categoria Pesquisa. Autismo: eu escolhi me importar e você? Feira de projetos e tecnologia 2010 Etec Trajano Camargo.

A todos que colaboraram nosso muito obrigada!
Espero que este seja só um dos primeiros resultados de nosso trabalho.

domingo, 12 de dezembro de 2010

'EE de Bolso': uma história incrível de superação a partir da prática esportiva
Régis Rösing, repórter do Esporte Espetacular, revela como crianças com autismo passam a interagir com o mundo exterior após se envolverem com ginástica olímpica.



O trabalho de um ex-atleta de ginástica olímpica, o professor Rodrigo Brivia, está surpreendendo médicos especialistas no assunto e, principalmente, os pais dessas crianças.

Rodrigo usa todos os aparelhos da ginástica olímpica como parte do tratamento. Simula competição, vibração, faz os movimentos como se estivesse se apresentando com a criança do lado e, de repente, o que ele faz começa a ser imitado. As crianças pulam de alegria, brincam, e algumas começam a dizer as primeiras palavras.

O esporte como instrumento e ferramenta de interação tem sido a chave que está abrindo as portas para crianças autistas.Tudo que elas precisam é a combinação de atenção e amor. O repórter Régis Rösing foi conhecer de perto essa iniciativa, que acontece em uma academia de ginástica, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Para ver a materia: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1385560-7824-EE+DE+BOLSO+REVELA+HISTORIA+EMOCIONANTE+DE+CRIANCAS+AUTISTAS+E+GINASTICA+OLIMPICA,00.html

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010



Já comentei sobre a série Parenthood, tem um episodio na 1ª temporada sobre " Quando contar que meu filho tem Autismo ", achei muito interessante pois nem todos sabemos quando é a hora certa de dizer, e evitar nem sempre é a melhor coisa a fazer.

Por isso postei um trechinho do episodio, onde Cristina ( mãe de Max, portador de síndrome de asperger), conversa com o Médico a respeito.



Fonte: Série Parenthood

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Olá, hoje gostaria de dividir com vocês, nossos amigos e seguidores a alegria de termos sido premiadas em 1º Lugar na categoria, Pesquisa da 5º Feira de Projetos e Tecnologia de nossa escola, ETEC TRAJANO CAMARGO. Que participamos, em setembro de 2010.
A todos que nos ajudaram, muito obrigada. É realmente muito gratificante, não só, ganhar prêmios como este, mas principalmente perceber que estamos conseguindo cada dia mais alcançar nossos objetivos traçados desde o início do projeto. Novamente, muito obrigada a todos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Postei esse video pois é de fácil entendimento, nunca esquecendo que cada caso é unico !


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=3lqLNmlh3ZE esses videos também podem ser vistos no site do AMA

terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Encontrei uma poesia que achei linda!

“Eu espero pelo dia no qual você sorrirá para mim, porque perceberá que existe uma pessoa decente e inteligente... pois eu tenho visto como as pessoas olham para mim, embora eu nada tenha feito de errado”.


“Eu estou cansado de negar quem eu sou. Eu não quero mais fazer isto, nem para mim, nem para as pessoas a quem amo. Mas, primeiro eu preciso conhecer, amar e aceitar quem eu sou. Devo encontrar a pessoa que cresce dentro de mim”.

Mckean

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Brasil não dispõe de políticas de inclusão de autistas no mercado de trabalho

O engenheiro de telecomunicações Gustavo Adolfo de Medeiros, com mestrado na área de inteligência artificial e neurociência computacional pela Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia -, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o maior e um dos mais conceituados da América Latina, foi apresentado na audiência da CAS como pesquisador. Só quem o conhecia, sabia da sua condição. "Sou autista leve, de alta funcionalidade ou desempenho", declarou-se.

Apesar do currículo invejável - é fluente em inglês, com noções de francês e alemão, com dois trabalhos publicados em revistas estrangeiras -, o seu relato demonstrou a inexistência de políticas públicas que possam garantir a inclusão de pessoas como ele no mercado de trabalho e a falta de profissionais capacitados no diagnóstico e no tratamento de autistas.

Primeiro enfrentou dificuldades para diagnosticar suas diferenças. Ele se considerava normal e as informações que detinha sobre o autismo não pareciam se adequar ao seu caso. Com o insucesso na profissão e as sucessivas demissões, a tia que já cuidara dele ajudou-o a investigar a fundo o que prejudicava sua carreira, apesar da qualificação acadêmica, e os seus relacionamentos com as pessoas, inclusive os amorosos.

Favorável à aprovação do anteprojeto de lei federal, Gustavo contou uma de suas experiências mais dramáticas. Passou em dois concursos públicos, um deles para o Banco do Brasil. "Os meus avaliadores fizeram de tudo para eu ser aproveitado em setor tecnológico. Mas a norma da instituição me obrigava a ficar pelo menos um ano em agência. Para isto, eu tinha que ser bastante sociável", lembra ele.

Só após essa dispensa e uma extensa lista de médicos e psicólogos despreparados, tratamentos equivocados, inclusive com antipsicóticos, Gustavo conseguiu um neurologista com doutorado em Neuropsiquiatria que diagnosticou sua condição de autista. Ele continua sem emprego e diz que não quer ajuda governamental, como pensão ou outro benefício previdenciário. "Quero tirar meu dinheiro do suor do meu rosto, como todo mundo", enfatizou. "O autista não é fardo para a sociedade, a menos que achem que Einstein e Newton o eram. O austista oferece uma forma diferente de pensar e ver o mundo", complementou.

Fonte : http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=105559&codAplicativo=2
_

Nós pudemos perceber a falta de oportunidade através da pesquisa feita durante o desenvolvimento do projeto, com empresas em nossa cidade. As quais relataram não ter estrutura e/ou nem sempre estar abertas a receber funcionários com tal síndrome.
O Brasil definitivamente precisa de melhor preparo, e muito mais conhecimento acerca do Autismo!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Postei esse video porque gosto muito do Finalzinho quando ele diz:

" Muitos acham que a síndrome é um problema.

Não é um problema, O problema são os outros.

Quero que admirem quem tem asperger. Eles são talentosos.

NÃO SINTAM PENA, APLAUDAM..."

Também acho que não deve sentir pena , não só dos que tem asperger mas de todas as outras síndromes.

Devemos respeitar as diferenças, pois isso que define o que somos !

terça-feira, 16 de novembro de 2010


Pesquisa de brasileiros traz esperança para a cura do autismo
Os cientistas testaram um remédio que deixou normal um neurônio de uma criança autista.


O Jornal Nacional noticiou nesta quinta uma descoberta promissora para as pessoas que têm autismo: uma disfunção que afeta a capacidade motora, de comunicação e de relacionamento do ser humano. Nesta sexta, o correspondente Rodrigo Bocardi conversou com o cientista brasileiro que chefiou a pesquisa para saber mais sobre essa descoberta.

A criança não se comunica direito. O convívio com as pessoas é limitado. E quando os pais se dão conta, percebem que o filho é portador de um transtorno neurológico: o autismo.

A doença até hoje se mostrou incurável e fez muitos pais se cobrarem achando que não deram o amor necessário ao filho. De San Diego, na Costa Oeste dos Estados Unidos, o pesquisador Alysson Muotri contesta.

"O estigma não deve existir mais. Não é culpa dos pais. Isso é um problema genético e a gente tem que trabalhar em cima disso".

Alysson chegou a essa conclusão depois de coordenar um estudo com mais dois brasileiros, Cassiano Carromeu e Carol Marchetto, na Universidade da Califórnia.

Para entender o cérebro de um autista, eles coletaram pedaços de pele de quatro crianças com a doença e de cinco sem. No laboratório, separaram as células da pele e as reprogramaram para se tornar neurônios.

Resultado: viram que os núcleos das células de crianças com autismo eram maiores e as ramificações de ligação com outros neurônios eram mais curtas e em menor número do que nas crianças sem o transtorno.

O próximo passo foi tentar resolver os problemas dos neurônios com sinais da doença. Os pesquisadores recorreram a diversos remédios. Um deles funcionou, deixou o neurônio normal. Isso deu esperanças de que o autismo possa ser curado.

Se foi possível alterar uma célula, é possível alterar todos os neurônios do cérebro, dizem os pesquisadores.

A questão é que o remédio foi eficiente para tratar uma célula em laboratório. Em doses maiores traz efeitos colaterais graves.

"O grande desafio agora é fazer uma triagem de novas drogas na esperança de conseguir descobrir um novo remédio que seja menos tóxico e que seja muito mais efeito do que o que a gente tem como prova de princípio hoje. Mas tudo pode acontecer. Pode ser que a gente tenha uma descoberta fenomenal e as coisas acelerem muito mais", finalizou Alysson.

sábado, 13 de novembro de 2010

Crianças concebidas por métodos artificiais têm mais tendência ao autismo

Uma pesquisa israelense mostrou que crianças concebidas por meio de inseminação artificial (fertilização in vitro) têm três vezes mais possibilidades de serem autistas. Segundo o estudo dos médicos do Assaf Harofeh Medical Center, próximo de Tel Aviv, 10,5% das crianças pesquisadas que foram diagnosticadas com o problema tinham sido concebidas por meios artificiais – um número bem maior do que a porcentagem de autistas (3,5%) em relação à população total de Israel.

A principal autora do estudo, Ditza Zachor, diretora do centro de autismo do hospital, diz que os resultados da pesquisa, contudo, não devem desencorajar pais inférteis de utilizar a inseminação artificial, já que a maioria das crianças concebidas por esse método não tem autismo e a maioria das crianças com autismo não foi concebida por meio dele. A médica pondera que, ciente desses riscos, pais e profissionais de saúde podem ser capazes de intervir e encontrar maneiras de evitar os problemas.

Fonte:http://www.clicrbs.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Hoje vou postar a música que acompanhou o desenvolvimento do nosso projeto, uma musica para refletir !

Imagine John Lennon
Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nem inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu

Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine que não há nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo viverá como um só



Imagine que não ha posses
Eu me pergunto se você pode
Sem a necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens

Imagine todas as pessoas
Partilhando todo o mundo

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só

http://www.vagalume.com.br/john-lennon/imagine-traduzida.html#ixzz14zkA1J6h


Também temos uma otima notícia nosso projeto foi um dos escolhidos para ser enviado a Febrace uma feira da USP, onde vai pessoas de todas as partes do Brasil, estamos muito ansiosas e torcendo para sermos escolhidas, pois assim conscientizaremos um maior número de pessoas !

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nova técnica diagnostica autismo em adultos em quinze minutos, com 90% de acurácia, segundo publicação do The Journal of Neuroscience



Cientistas do Reino Unido desenvolveram uma nova forma de escaneamento cerebral que leva apenas quinze minutos para diagnosticar autismo em adultos, com 90% de acurácia. Eles esperam usar o exame para diagnosticar o autismo em crianças.

A Dra. Christine Ecker, conferencista no Department of Forensic and Neurodevelopmental Sciences from the Institute of Psychiatry (IoP) do King's College, de Londres, juntamente com o supervisor Dr. Declan Murphy, professor de psiquiatria e maturação cerebral no IoP e colaboradores escreveram sobre esta nova experiência a ser publicada no The Journal of Neuroscience em 11 de agosto de 2010.

Usando um scanner de ressonância nuclear magnética (RNM) e técnicas de imagens em 3D, os cientistas analisaram a estrutura, a forma e a espessura da substância cinzenta do cérebro, procurando por marcadores do autismo.

Foram estudados os cérebros de 59 homens adultos entre 20 e 68 anos. Vinte dos participantes tiveram diagnóstico1 de autismo e 19 de déficit de atenção. Os outros eram homens saudáveis do grupo controle.

Primeiro os participantes passaram pela avaliação tradicional que inclui teste de QI, entrevista com psiquiatra, exame físico e exames laboratoriais. Depois, todos fizeram o novo escaneamento cerebral usando imagens em 3D, o qual mostrou alta efetividade em identificar os indivíduos que tinham sido diagnosticados com autismo.

Os cientistas concluíram que o novo método fornece um diagnóstico1 rápido e acurado baseado em marcadores biológicos que detectam o autismo.

Alguns especialistas advertem que mais pesquisas são necessárias antes que o novo método seja amplamente utilizado.

Fonte: The Journal of Neuroscience

Mas esperanças para nós, espero que a medicina continue avançando e traga sempre boas notícias!

sábado, 6 de novembro de 2010

Grande parte da sociedade não tem conhecimento sobre o autismo

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 18 de dezembro de 2007, o Dia Mundial da Sensibilização sobre o Autismo tem como objetivo chamar a atenção e informar a sociedade sobre o assunto.
Desde que a data foi criada, todos os anos no dia 2 de abril, centenas de pessoas e organizações promovem manifestações para celebrar o dia.
A ideia é conscientizar as pessoas sobre o autismo durante a semana da data, utilizando a cor azul para chamar atenção em todo o mundo. Vários lugares e monumentos globais fazem parte da iniciativa.

Infelizmente, grande parte da sociedade não tem conhecimento sobre o assunto e o autista é muitas vezes chamado de louco. De acordo com o Center of Disease Control and Prevention (CDC), uma em cada 150 crianças com 8 anos de idade, tem uma desordem dentro do espectro do autismo. Mundialmente, esse número pode chegar a 35 milhões.


Fonte: Jornal de Uberaba

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Olá!
Hoje vou postar a sinopse do filme: " Meu filho, meu mundo " um dos filmes mais conhecidos sobre autismo.

-Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses,
seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre
com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam... Raun
era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que
somente o milagre do amor poderia salvá-lo.


Por ser um filme antigo é um pouco dificil de encontrar em locadoras, mas quem quiser pode assistir pelo youtube.

http://www.youtube.com/watch?v=4fj_uWVAkAE&feature=&p=0540480142B44B46&index=0&playnext=1

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Cães ajudam no desenvolvimento de crianças autistas


Pesquisadores da Univesidade de Montreal, no Canadá, descobriram que eles podem reduzir significativamente os níveis de ansiedade em crianças autistas.

"Nossos resultados mostraram que os cães tinham um claro impacto sobre os níveis do hormônio do estresse das crianças", disse Sonia Lupien, a autora do estudo Sonia Lupien.

Para detectar os níveis de estresse, Sonia e sua equipe mediram a quantidade de cortisol presente na saliva de 42 crianças autistas. O cortisol é um hormônio produzido pelo corpo em resposta ao estresse e é detectado na saliva.

"Nós observamos o nível de estresse das crianças em três condições: antes e durante o convivívio com o cão e depois quando ele foi embora", afirmou. Durante todo o experimento, os pais preencheram um questionário indicando o comportamentos dos filhos durante as três etapas. Em média, os pais apontaram 33 comportamentos problemáticos antes de receber o cão e 25 com a presença do animal.

De acordo com a publicação Daily Mail, o estudo publicado na revista Psychoneuroendocrinology também descobriu que os cães podem ajudar nas suas habilidades sociais. A crianças autistas encontram dificulades para entender emoções e sentimentos das outras pessoas.

Os pesquisadores entendem que seria uma solução relativamente simples para ajudar as crianças e suas famílias a lidarem com essas dificuldades.


sábado, 23 de outubro de 2010

Atividade Física para Portadores da SA

Desde o início de 2010 a AMA-SP tem desenvolvido atividades físicas adaptadas em academia de ginástica com adolescentes portadores da Síndrome de Asperger. As atividades são realizadas com a supervisão de uma fisioterapeuta, auxiliada por educador físico.

Para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo, é essencial determinar a maneira mais eficaz de aprendizagem. Na academia da AMA-SP, após o planejamento das atividades cada aluno passa a ter uma ficha individual, com as atividades a serem realizadas.

Segundo Giselle Taiuni, fisioterapeuta responsável pelo programa da AMA-SP, a prática da atividade física sob supervisão profissional especializada e com equipamentos adaptados pode melhorar as habilidades de movimento de uma criança por meio de métodos que auxiliam a formação do movimento, o alongamento e a coordenação motora. A profissional cita que os principais benefícios observados foram:

1.a interação social;
2.o aumento da amplitude do movimento e da força muscular
3.ganhos da capacidade cardiovascular
4.alongamento da musculatura global;
5.desenvolvimento consciência corporal;
6.melhoria da qualidade de vida; e
7.perda de peso

Para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo, é essencial determinar a maneira mais eficaz de aprendizagem. Na academia da AMA-SP, após o planejamento das atividades cada aluno passa a ter uma ficha individual, que contem as atividades a serem realizadas. A seqüência determinada por eles e realizada sob supervisão dos profissionais. Eles realizam os seguintes exercícios: esteira, bicicleta, trasport, aparelho de abdominal e peso livre. Para saber mais :

http://fisioehidroterapia.com.br/index.phpoption=com_contact&view=contact&id=1&Itemid=37

quarta-feira, 20 de outubro de 2010


Deficiência de vitamina B12 pode provocar perda de visão em crianças autistas

Avaliação e tratamento de crianças com autismo e perda de visão deve levar em conta o problema

Crianças autistas com dietas severamente limitadas podem correr o risco de perder de visão devido à deficiência de vitamina B12, de acordo com uma nova pesquisa do The Children's Hospital de Filadélfia. Médicos devem considerar esta deficiência ao avaliar e tratar crianças com autismo e perda de visão, alertam os autores.

O estudo do Children's Hospital, que aparece no jornal Pediatrics, analisou três crianças com autismo que exibiram comportamento que indicava perda de visão, como tropeçar em objetos ou bater em paredes. Uma avaliação mais aprofundada e testes revelaram danos no nervo óptico e baixos níveis de B12.

Os pesquisadores administraram uma dose de vitamina B12 intramuscular e o comportamento melhorou modestamente em cada caso. Todos os pacientes, com idades de 6 a 13 anos, praticamente não comiam carne ou laticínios, importantes fontes de vitaminas B12.

Fonte : http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3081124,Deficiencia-de-vitamina-B12-pode-provocar-perda-de-visao-em-criancas-autistas.html


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Essa semana vou postar sobre um livro que despertou meu interesse :



Vencendo o Autismo
A menina sem estrela






"A menina sem estrela" é um livro de crônicas de Nélson Rodrigues quando se refere a sua própria filha que nasceu cega.
Assim Yvonne Meyer Falkas se refere a um passado de sua filha Sheila quando tinha medo de seu futuro e que hoje ela é uma estrela com seu brilho próprio. Juntas venceram lados obscuros do autismo com muita perseverança.
Uma leitura para os que desconhecem as abordagens e informações sobre o autismo que atualmente abrange grande parte da população mundial. Um ponto de referência para os pais de autistas na trajetória individual da luta de uma mãe dedicada a sua filha Sheila. Profissionais da área do autismo terão neste depoimento uma visão particular sobre a convivência familiar e comunitária.
Este é um dos poucos testemunhos sobre a vida autista na fase adulta por somente existirem literatura da fase infantil e adolescente.
Neste livro, demonstra a sua dedicação, afeto e amor por sua filha Sheila. O lugar ao sol tão almejado foi conquistado.

terça-feira, 12 de outubro de 2010



Feliz dia das Crianças !

Bom , hoje estava procurando algo interessante para postar aqui , e encontrei uma poesia que particularmente achei linda! Espero que gostem .

um sopro
quase que mágico
entra pelo corpo
dolorido, doente
gasto


Um sorriso
doce e meigo da pequena criança autista
basta para respirar
levemente
Um sorriso puro
sem maldade
basta para que as dores suavizem

um ruído
um estrondo
um enorme clarão
o sorriso desaparece
as almas embatem contra as paredes
desnorteadas

uma melodia aconchegante
envolve-me
elevando-me à criança
cujo sorriso desvaneceu

pego-a pela mão
pouso-a sobre o meu peito
onde o coração bate lentamente
com dor
sob muito esforço para continuar a bater

uma caricia no seu rosto
e um sorriso recomeça a brotar
uma melodia que escapa entre os meus lábios
e um enorme sorriso mágico, brilhante!,
renasce com toda a força no seu rosto de criança inocente

o meu coração pára
a alma flutua pelos céus
o meu olhar ficou para sempre guardado
na delicada mão daquela criança

Dei a minha vida
para a criança
que apenas uma semana lhe restava para
esconder o seu sorriso

Agora, sorrirá para sempre

Para todo o sempre


Autora: Rose .
Fonte : http://poesiasemrosto.blogspot.com/2005/02/criana-autista.html

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

“Uma menina estranha – Autobiografia de uma autista”, Temple Grandim


Autobiografia da engenheira e bióloga Temple Grandin, que bem cedo foi diagnosticada como autista. Conversando com o neurologista Oliver Sacks, ela pronunciou uma frase que dá bem a medida de como o mundo lhe parece estranho: "A maior parte do tempo eu me sinto como um antropólogo em Marte".
Até os três anos e meio, Temple só se comunicou por intermédio de gritos, assobios e murmúrios de boca fechada. Sua mãe percebeu que já aos seis meses ela não se aninhava no colo: ficava rígida, rejeitava o corpo que queria abraçá-la. Na escola, batia na cabeça das outras crianças. Em vez de argila ou massinha sintética, usava as próprias fezes para modelar e espalhava suas criações pelo quarto. Às vezes ignorava sons altíssimos, mas reagia com violência aos estalidos de uma folha de celofane. O cheiro de uma flor recém-colhida podia deixá-la descontrolada ou fazê-la refugiar-se em seu mundo interior. Somente quando já tinha quase trinta anos conseguiu dar um aperto de mão e olhar nos olhos de outra pessoa. Construiu uma "máquina de abraço" para pressioná-la sem o desconforto intenso que um outro corpo humano provoca nela.
O grau de autismo de Temple Grandin não é o mais alto, e por isso o mundo que ela criou não se parece com uma fortaleza onde ninguém pode entrar. Temple se tornou uma profissional extremamente bem-sucedida. Projeta equipamentos e instalações para a pecuária. Todos os corredores e currais que desenha são redondos, pois o gado tem mais facilidade em seguir um caminho curvo - primeiro porque, não vendo o que há no fim do caminho, fica menos assustado; segundo porque o desenho curvo aproveita o comportamento natural do animal, que é descrever círculos. Ela faz uma analogia: com as crianças autistas é preciso agir do mesmo modo, isto é, trabalhando a favor delas, ajudando-as a descobrir e desenvolver seus talentos ocultos.
De certa forma, esta autobiografia nos diz que as pessoas todas podem se tornar menos "estranhas".





Temple é uma das autistas mais famosas,recentemente saiu um filme sobre sua vida!


Para quem estiver interesse em comprar o livro submarino ele esta R$ 42,50


http://www.submarino.com.br/produto/1/86001/menina+estranha,+uma#A1

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Olá !

Bom pessoal , nestes últimos dias criamos um vídeo , com o objetivo de divulgar o desenvolvimento do nosso projeto, ele esta disponível em nosso canal no Youtube.
O vídeo conta um pouco do trabalho, e traz o depoimento da mãe de um autista que conhecemos no decorrer do projeto.

O link para acessar o vídeo é este :
http://www.youtube.com/watch?v=ewt_2rfeTI0

espero que gostem !

Muito Obrigada.

sábado, 2 de outubro de 2010

Arthur - George y la pieza de puzzle perdida

Arthur é uma série para televisão feita especialmente para as crianças. É uma produção canadense e norte-americana, sucesso no mundo inteiro.
Baseada nos livros de Marc Brown, "As Aventuras de Arthur" (em inglês), a produção canadense conta as aventuras e desventuras de um porco-da-terra de oito anos, cujo charme maior é ser apenas uma criança normal. Acompanhado da irmã e dos amigos, ele consegue resolver os problemas que aparecem, sempre com imaginação, bondade e muito humor (nesse ponto, a série lembra outros desenhos mais antigos, como Douge Ana Pimentinha). Em George y la pieza de puzzle perdida é apresentado Karl, um personagem com Síndrome de Asperger.

Espero que gostem, vale a pena conferir.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Olá!
Vou postar o trecho da materia do jornal de nossa cidade" Gazeta de Limeira", onde semana passada saiu uma materia sobre o projeto.
Ficamos muito felizes com isso, pois apesar de ser um trecho pequeno pode despertar o interesse das pessoas ao lerem.


O autismo foi tema de pesquisa de outro grupo do ensino médio, que procurou informar sobre a doença, que pode se apresentar tanto na forma de pessoas que têm muita dependência ou inteligência aguçada, em determinada área. O blog do projeto (http://autismoprojeto.blogspot.com/) recebeu vários depoimentos de pessoas com familiares nessas condições.
Fonte: Gazeta de Limeira (23/9/2010)

terça-feira, 28 de setembro de 2010


5º FEIRA DE PROJETOS E TECNOLOGIA

Olá !
Bom hoje vim compartilhar com vocês o sucesso da nossa feira de projetos
e a experiência maravilhosa que tivemos .
Pelo nosso estande , passaram mais de 400 pessoas , as quais conscientizamos
e procuramos ensina-las, parte do que aprendemos durante o desenvolvimento
desse projeto . Para que saibam sempre respeitar nossos autistas
com suas dificuldades , olhando-os sempre de modo especial e carinhoso!
Muitos se interesseram , perguntaram , comentaram , foi realmente incrivel ,ver
as expressões nos rostos das pessoas , que na maioria das vezes nem sabiam
do que se tratava a síndrome.
De fato inesquecível e muito gratificante.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ah , Ganhamos um selo *-* obrigada !
A corrente do selo diz q eu preciso dizer 9 coisas a meu respeito e depois
indicar 9 blogs para fazer o mesmo.

9 Coisas sobre nós e o projeto.

1- somos 3 amigas , estudantes do ensino médio de uma etec em limeira
2- não sabiamos o que era autismo até o inicio do projeto.
3- nos interessamos pelo assunto através do filme RAIN MAN
4- desde então , somos apaixonadas pelos autistas!
5- Somos contra qualquer tipo de pré-conceito e nos irritamos com
piadinhas maldosas .
6- Depois de um ano inteiro pesquisando muito , todas já pensamos em
trabalhar nessa área (será ? haha)
7- Nos emocionamos muito , com alguns depoimentos e momentos durante
o desenvolvimento do projeto
8- Estamos muito ansiosas para a feira na semana que vem , quando
vamos apresentar nosso trabalho e passar nossa mensagem aos visitantes.
9- Aprendemos muito , com tudo isso. O projeto teve a capacidade
de nos transformar. Mostrou o verdadeiro valor das pequenas coisas !





http://educacaoespecialedna.blogspot.com/

http://grupodevivencias.blogspot.com/

http://www.diariodojao.blogspot.com/

http://barbaracalmeto.blogspot.com/

http://amaedoautista.blogspot.com/

*Apesar de ser ela quam nos deu o selo, não poderíamos deixar de retribuir para o seu blog porque foi um dos blogs com os quais mais nos emocionamos , além de ser nossa primeira seguidora !
http://viagem-de-mae.blogspot.com/

http://gritodemudanca.blogspot.com/

http://autismobemvindoaomeumundo.blogspot.com/

http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com/

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Olá, hoje vou postar a sinopse do livro:Mãe, Me Ensina a Conversar: Vencendo o Autismo com Amor


Quando Ricardo era um bebê seus pais se encantavam com a criança tranqüila que passava horas sentado na mesma posição, brincando com um objeto sem interessar-se por outros. Só quando o menino vai para o jardim-da-infância é que os pais são alertados pela professora de que o filho apresenta sinais de autismo. A luta desta família para integrar Ricardo a uma sociedade que geralmente exclui os "diferentes" é mostrada em Mãe, me ensina a conversar, escrito por Dalva Tabachi, a mãe do jovem autista e de outros três rapazes sem qualquer problema.
Mais do que um emocionante relato sobre a experiência da família para adaptar Ricardo ao mundo e enumerar os progressos que o rapaz alcançou, sempre estimulado pelos pais, irmãos e por um grupo de profissionais especializados, Dalva Tabachi alerta para a necessidade de não esconder as chamadas "pessoas especiais" e enfrentar "olhando de frente" a discriminação, a incompreensão e o preconceito. Para a autora, quem tenta proteger o filho especial e o retira do convívio social pode estar querendo ocultar que produziu alguém que foge aos padrões idealizados pela sociedade.

Médicos, psicólogos, professores de música e outros profissionais da equipe que acompanhou Ricardo desde criança também contam, no livro, a evolução do tratamento do rapaz, que, hoje, aos 25 anos, trabalha na empresa da mãe, aprendeu a ler e a escrever, faz parte da equipe Máster de natação do Flamengo e demonstra interesse em noticiário. Enquanto se preocupavam em garantir que Ricardo fosse o mais independente possível, a família deparou com numerosos problemas, entre eles o de estabelecer limites para alguém que custou a sair de seu isolamento próprio. Dificuldades que foram superadas com coragem, paciência e amor incondicional de uma família que não se permitiu desanimar frente ao autismo.



Para quem estiver interessado esse livro no submarino está R$ 14,90
http://www.submarino.com.br/produto/1/1746220/mae,+me+ensina+a+conversar:+vencendo+o+autismo+com+amor#A1

terça-feira, 14 de setembro de 2010


O poder da música - terapia musical para tratar o autismo.



A terapia musical é um método de tratamento relativamente novo para pacientes do autismo, mas um que não deve negligenciar ao discutir opções. Pacientes que recebem a terapia musical frequentemente se a grande melhoria na temperamento e habilidades da aprendizagem. A música conecta à parte non-verbal de nossos cérebros, fazendo lhe uma terapia perfeita para as desordens em que o paciente tem o problema que se comunica, como o autismo. Pesquise este método de tratamento inovativo se você está procurando alguma ajuda com autismo e não teve muita sorte no passado.

A terapia musical é eficaz porque pode ser usada conjuntamente com a aprendizagem de habilidades sociais. A música é um meio muito non-threatening para pacientes, e muitos jogos podem ser jogados usando a música para ajudar a melhorar habilidades sociais e comportáveis. Por contato de olho encorajador ao cantar ou ao usar os instrumentos que precisam de começ perto da cara, a terapia musical pode ajudar indivíduos autísticos a quebrar barreiras sociais.

O one-way do número que a terapia musical pode ajudar crianças, assim como uns pacientes autísticos mais idosos, é ajudando com o desenvolvimento de habilidades do discurso. A música é uma maneira de conectar as funções verbais e non-verbal no cérebro. Os indivíduos autísticos podem ter vários formulários de problemas do discurso. Alguns puderem somente zumbir, grunhir, ou fazer outros ruídos da não-palavra, quando outro frases sem-sentido do cavaco ou gritos. Ainda outro ganham a capacidade para unir frases e sentenças para comunicar-se com o mundo, embora estes faltem geralmente a emoção. Os povos autísticos são conhecidos para vozes monotone. Entretanto, não importa como hábil o indivíduo é com discurso, ou podem participar na terapia musical por ritmos de aplauso, zumbindo longitudinalmente, ou fazendo canções de eco simples.

Os indivíduos autísticos são encontrados geralmente para ser particular bons na música. Alguns, por exemplo, têm o passo perfeito. Outro podem jogar um instrumento particular muito bem, com pouca instrução. Mesmo se ou mostram a nenhum gênio a habilidade musical por padrões normais, você pode encontrar que um particular duro tratar a pessoa autística tem as habilidades na música que excedem suas outras habilidades. Um terapeuta musical pode usar a música como uma maneira de lig este tipo da aprendizagem com outros tipos da aprendizagem, não somente como o desenvolvimento do discurso e o desenvolvimento comportável social discutidos tão previamente, mas também quanto uma maneira de comunicar emoções e desenvolver a memória.

Usando todas estas técnicas conjuntamente com uma outras, a terapia musical pode trabalhar maravilhas com povos que são autísticos. Os profissionais treinados podem usar a música para ensinar crianças e outro como comunicar-se nas maneiras nonverbal, facilitando a para que os pacientes aprendam. Pesquise a opção musical da terapia para fornecer o ou sua criança uma outra escolha ao tratar o autismo.

sábado, 11 de setembro de 2010

Autistas podem ser atendidos pelo Sistema Único
de Saúde


Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso - 06 de Maio de 2009

Caso o projeto de lei seja aprovado, o SUS prestará atenção integral ao diagnostico precoce e ao tratamento dos sintomas da Síndrome do Autismo

O Sistema Único de Saúde de Mato Grosso poderá ser credenciado a prestar atenção integral ao diagnóstico precoce e ao tratamento dos sintomas da Síndrome do Autismo. As diretrizes para tratar desse assunto estão sendo discutidas na Assembleia Legislativa. Em todo o Brasil, mesmo no setor privado, são raros os centros capacitados para lidar com os autistas.

Entre as diretrizes expostas no projeto de lei está o envolvimento e a participação da família do portador da síndrome e da sociedade civil. O autista terá direito à medicação e a equipes multi e interdisciplinares para tratamento médico nas áreas de pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia.

Eles terão direito ainda à assistência psicológica, fonoaudiológica e pedagógica; a terapia ocupacional, a fisioterapia e a orientação familiar e, também, ensino profissionalizante e de inclusão social. De acordo com o deputado Nilson Santos (PMDB), autor da proposta, o poder público poderá firmar convênios com entidades e clínicas afins, visando o repasse de recursos para custeio ou remuneração de serviços.

"Os maiores problemas enfrentados pelos pais e mesmo pelas entidades voltadas ao tratamento são os elevados custos. Isso se dá quando é necessária uma gama muito alta de profissionais e também à falta de recursos financeiros para a compra de medicamentos", explicou o parlamentar.

Na proposta, as ações programáticas relativas à Síndrome do Autismo, assim como às questões a ela ligadas, serão definidas em normas técnicas e elaboradas pelo Executivo. Já as direções do SUS, Estadual e Municipais, garantirão o fornecimento universal e gratuito dos medicamentos, além do tratamento sob todos os aspectos, com a disponibilização de profissionais das diversas áreas.

Os sinais e os sintomas característicos aparecem antes dos três anos de idade e, de cada 10 mil crianças, entre quatro a 20 apresentam a síndrome. Ainda não há dados estatísticos precisos com predomínio em indivíduos do sexo masculino e feminino.

Entre 75% a 80% das crianças autistas apresentam algum grau de retardo mental, que pode estar relacionado a diversos fatores biológicos. O autismo não tem cura, entretanto o portador da síndrome pode ser tratado e desenvolver suas habilidades de uma forma mais intensiva do que outra pessoa que não apresente o mesmo quadro e, então, assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento.

A Síndrome do Autismo, ou simplesmente autismo, foi conceituada pela primeira vez em 1942 pelo médico austríaco Leo Kanner, especialista em psiquiatria pediátrica radicado nos Estados Unidos, como sendo uma patologia da linha das psicoses.

Hoje, a síndrome é definida como um conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações neurológicas e genéticas. O termo "autismo" refere-se ao significado "ausente" ou "perdido". Segundo a American Society for Autism - ASA - é uma inadequacidade no desenvolvimento e se manifesta de maneira grave e incapacitante por toda a vida, caracterizando-se pelo funcionamento anormal em três áreas: de interação social, de comunicação, e de comportamento restrito e repetitivo.

Mais Informações:

Secretaria de Comunicação Social

Fone: 3901-6310

Autor: ELZIS CARVALHO/Secretaria de Comunicação

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Olá , primeiramente gostaria de agradecer pelo apoio que temos recebido durante o desenvolvimento do nosso projeto ,cada novo seguidor , ou comentário , nos incentiva sempre a se empenhar mais em nossas pesquisas.
Hoje vou postar as datas de apresentação do nosso trabalho na feira de projetos de nossa escola. Que vai acontecer nos dias 22 e 23 de setembro nos períodos manhã, tarde e noite.
Todo visitante será muito bem-vindo , esperamos que nosso projeto seja capaz de conscientizar as pessoas , para que olhem sempre com bons olhos , os portadores de autismo, tão especiais.
Abaixo , está o site de nossa escola 'ETEC TRAJANO CAMARGO' , lá vocês podem conferir a descrição de cada projeto que será apresentado durante a feira.

http://www.trajanocamargo.com.br/index.php

Obrigada , e espero vocês lá !

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


A algum tempo encontrei uma materia sobre uma modelo que tem asperger e participou do reality show " American´s Next top Model", vou postar parte da materia.



Uma talentosa estudante de artes de Valparaíso, Indiana, ela tem uma aparência esbelta e angulosa que é perfeita para a indústria da moda. Mas sua beleza não encobre os desafios representados pela síndrome de Asperger. O programa exige que ela more numa casa com mais 12 aspirantes a modelo e ali os comentários maliciosos e críticas pelas costas são comuns. Logo no início do programa, ela parece socialmente isolada, as outras meninas cochicham sobre ela de modo que Heather possa escutar e o público pode ver a jovem portadora de Asperger chorando ao telefone em conversa com sua mãe.



Uma das meninas fica frustrada porque Heather, concentrada em arrumar sua mala, não ouve um pedido para que saia da frente. Em dado momento, as outras riem quando escolhem suas camas e Heather fica sem lugar pra dormir. “Eu gostaria de entender a piada”, lamenta Heather. “Você. Você é a piada”, retruca outra modelo, Bianca, uma estudante universitária de 18 anos que é de Queens, Nova York.



Mas, ao mesmo tempo em que os estranhos maneirismos de Heather a separam das moças que moram com ela, essas características acabam se traduzindo em um estilo fashion ultra moderno em suas sessões de fotos. Em entrevistas para televisão, ela muitas vezes olha para o lado, incapaz de estabelecer um contato olho no olho. Mas Tyra Banks, a modelo dos anos 60 Twiggy e o fotógrafo Nigel Barker, que aparecem no programa de TV, ficam impressionados com a habilidade que a jovem tem de fazer contato com câmera.
“Eu não tinha idéia de que isso seria algo tão grande”, declarou ela. “Minha mãe está muito entusiasmada. Ela viu que quando eu era criança não tinha amigos e acompanhou meu esforço. Ela está feliz que as pessoas agora estão começando a compreender isso.”

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Olá !
Pesquisando sobre nosso projeto encontrei uma notícia muito interessante, sobre possibilidades de um diagnóstico mais prático e barato. Se isso confirmar-se , será ótimo para todos, uma vez que o diagnóstico precoce facilita o desenvolvimento do autista .

LONDRES (Reuters) - Uma ressonância magnética feita em 15 minutos no futuro poderá ser usada para o diagnóstico mais fácil e barato do autismo, disseram cientistas britânicos na terça-feira.

Eles afirmaram que o teste rápido teve índice de acerto superior a 90 por cento em adultos, e que não há razão para crer que não funcione tão bem quanto em crianças.

Atualmente, o diagnóstico é feito em entrevistas e observações comportamentais que podem ser demoradas e emocionalmente desgastantes.

O autismo é um distúrbio cerebral complexo, caracterizado por dificuldades na comunicação e na interação social, podendo provocar um comprometimento de brando a profundo.

O novo método, que examina alterações estruturais na matéria cinzenta cerebral, pode estar pronto para uso geral dentro de dois anos. O próximo passo é testá-lo em crianças.

Declan Murphy, professor de psiquiatria do King's College, de Londres, disse em entrevista que o novo método permitirá um tratamento mais imediato dos pacientes, especialmente em crianças. Em alguns casos, a terapia cognitivo-comportamental e tratamentos educacionais podem ser altamente eficazes contra o transtorno.

Murphy e seus colegas, que divulgaram a descoberta na publicação Journal of Neuroscience, estudaram 20 adultos saudáveis e 20 outros com diagnostico prévio de distúrbios do espectro do autismo, o que inclui também a síndrome de Asperger.

O índice de acerto foi considerado altamente significativo, mesmo em se tratando de uma amostra tão pequena.

O exame analisa variações na forma e na estrutura de regiões cerebrais ligadas à linguagem e ao comportamento social, usando máquinas comuns de ressonância magnética por imagens.

Como o exame é muito mais rápido, acaba custando cerca de 5 por cento do valor de exames tradicionais, que podem exigir quatro a oito horas do trabalho de vários médicos. Uma ressonância cerebral custa cerca de 150 dólares.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Inclusão social da pessoa autista

Para ajudar os autistas, é fundamental que a família e amigos os tratem normalmente, tentando entendê-los em sua forma de ser e assim tentar ajudá-los, propiciando tratamento em todas as áreas que precisem. O tratamento é basicamente feito de reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, escola, fisioterapia, musicoterapia etc. Muitas pessoas relutam em levar a criança ao psiquiatra com medo de associação à loucura. Só com informações maciças essa idéia errônea pode ser modificada.

O autismo é uma doença como o diabetes, a hipertensão e a epilepsia. Uma criança autista diagnosticada e tratada aos 12 meses tem mais chances do que se diagnosticada e tratada aos 7 anos. Imagine uma criança diabética ao nascimento e só diagnosticada e tratada aos 7 anos? Estaria com problemas irreversíveis. O ideal é que as crianças sejam encaminhadas a psiquiatras e neurologistas da área infantil.

Os autistas possuem todas as variações possíveis de inteligência, mas nem todos estão aptos à inclusão escolar, que depende de uma série de condições da escola, de seus profissionais e da capacidade da criança. Alguns são muito inteligentes e se dão bem pedagogicamente em escolas regulares, apesar de não conseguirem se socializar, pois não entendem o mundo humano e social. Outros necessitam de outras escolas, e aqueles cuja inteligência é mais comprometida têm mais possibilidades em escolas especiais.

Muitas pessoas acham estranho o comportamento dos autistas. Mas é importante integrá-los à sociedade, pois eles possuem dificuldades em fazê-lo. Há diversas técnicas para eles se sociabilizem e cada uma tem um nível de eficiência de acordo com o perfil psicossocial de cada um. Os autistas devem ser estimulados a desenvolverem todas as atividades, sem discriminação.



sábado, 14 de agosto de 2010

Ressonância cerebral pode identificar autismo, diz estudo

Uma ressonância magnética feita em 15 minutos no futuro poderá ser usada para o diagnóstico mais fácil e barato do autismo, disseram cientistas britânicos na terça-feira.
Eles afirmaram que o teste rápido teve índice de acerto superior a 90 por cento em adultos, e que não há razão para crer que não funcione tão bem quanto em crianças.
Atualmente, o diagnóstico é feito em entrevistas e observações comportamentais que podem ser demoradas e emocionalmente desgastantes.
O autismo é um distúrbio cerebral complexo, caracterizado por dificuldades na comunicação e na interação social, podendo provocar um comprometimento de brando a profundo.
O novo método, que examina alterações estruturais na matéria cinzenta cerebral, pode estar pronto para uso geral dentro de dois anos. O próximo passo é testá-lo em crianças.
Declan Murphy, professor de psiquiatria do King's College, de Londres, disse em entrevista que o novo método permitirá um tratamento mais imediato dos pacientes, especialmente em crianças. Em alguns casos, a terapia cognitivo-comportamental e tratamentos educacionais podem ser altamente eficazes contra o transtorno.
Murphy e seus colegas, que divulgaram a descoberta na publicação Journal of Neuroscience, estudaram 20 adultos saudáveis e 20 outros com diagnostico prévio de distúrbios do espectro do autismo, o que inclui também a síndrome de Asperger.
O índice de acerto foi considerado altamente significativo, mesmo em se tratando de uma amostra tão pequena.
O exame analisa variações na forma e na estrutura de regiões cerebrais ligadas à linguagem e ao comportamento social, usando máquinas comuns de ressonância magnética por imagens.
Como o exame é muito mais rápido, acaba custando cerca de 5 por cento do valor de exames tradicionais, que podem exigir quatro a oito horas do trabalho de vários médicos. Uma ressonância cerebral custa cerca de 150 dólares.
O autismo e os transtornos correlatos são diagnosticados em cerca de 1 por cento da população da Grã-Bretanha e Estados Unidos, e afeta igualmente meninos e meninas. Pesquisadores concordam que há um forte componente genético.

Fonte:www.estadao.com.br



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Olá!
Estava pesquisando sobre Autismo, e entrei no site Anjos de Barro onde encontrei um depoimento muito bonito, gostaria de compartilhar com vocês.


Oi Amigas, talvez não saibam a nossa história, vou resumir...
Eu não fui uma mãe abençoada como vcs, eu tive que ir buscar a minha benção.
Explico: Eu sou diabetica, insulino dependente, posso ter filhos, mas é tão perigoso...
Tentei duas vezes e não deram certo, mas tinha consciencia do risco da criança não ser "perfeita", mas como eu mesma não sou (hahahaha), isso nunca me assustou.
Eu tenho convulsões sempre, e já estive mais de 90 dias (ao todo) em coma. Portanto, eu sou deficiente. Certo.
Até aí tudo certo, eu pensava em adoção, mas nunca de modo especial, e sempre fiz trabalho voluntário. Eis que eu estou em mudança, após a venda de uma empresa, resolví tirar 3 meses de férias no Nordeste, mas precisamente em Aracaju (casa da sogra).
Bem, eu sempre fui voluntária em tudo, ia ter uma festa de Natal num Orfanato, lá vou eu ajudar.
Foi dia 22 de Dezembro de 2002, ela tinha exatamente 3 meses.
Bem, eu brinquei com todas as crianças do orfanato, depois, fui para o berçário.
Quando fui pegar a Má, uma moça falou:
Esta não escuta, ela tem Paralisia Cerebral. Eu a peguei, ela não chorava, não ria, não se mexia (seus pezinhos estavam atrofiando), não reagia a luz, nada.
Eu cantei para ela, e a Má nasceu, ali, naquele momento.
Ela me viu, ela me ouviu, foi a música, ou algum milagre divino.
Bem, mas o fato é que quando eu fui colocá-la o berço ela chorou!!!
Todos vieram ver... Diagnóstico unânime: Carla, é sua filha!!!
Dia seguinte eu na casa !!! do juiz, ele, de pijama, me atendeu em função de conhecer meu sogro.
E disse: Vc quer adotá-la? Tem que morar aqui. Pelo menos até sair a adoção.
Sabe aquele momento em que vc não hesita?
Só perguntei: Tem algum bairro de sua preferência???
Morei em Aracaju um ano. Gastei o dinheiro da venda da empresa todo, rsrsrsr
Ela não tinha PC, só era autista.
Pela demora, pelo abandono, tudo demorou um pouco mais com a Má.
Ela firmou o pescoço com 1 ano e dois meses, engatinhou com quase dois anos.
Riu com um ano e meio.
Hoje a minha benção tem quase 3 anos, está começando a falar e pedir as coisas, está quase andando, e canta...
Canta como uma adulta, tem uma pronuncia perfeita, canta Carinhoso (Argemiro diz que é para mim, e eu, derretida, acredito, hihihi), canta Folhetim, Sobradinho, A vida é um moinho, o Condor... E por aí afora... É a luz dos meus olhos.
Pretendo adotar mais duas meninas, não quero escolher, mas quero que sejam especiais, acho que nasci para ser uma mãe abençoada.
Essa é a nossa história, fotos da "Grande Estrela" lá nas fotos do grupo.
Escreví tudo isso para dizer que as invejo... Muito!!!

Com Amor

Carla da Má

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Autismo - Um convite à esperança

Entrevista com Veronica Bird, mãe de um garoto que vai à escola, joga futebol, tem amigos, faz cálculos como ninguém e é autista.

A criança não balbucia uma palavra, não aponta objetos, não olha nos olhos das pessoas. São sinais típicos do autismo, doença que não tem cura e é vista por muitos como uma sentença definitiva. Veronica Bird, 42 anos, brasileira radicada nos Estados Unidos e mãe de um garoto com o problema, também achava que autismo era o fim de tudo. Não acredita mais nisso — e ninguém acreditaria mesmo, ao ver seu filho Ramsey, 7anos. “Ele vai à escola, tem amigos, faz esportes, é super amoroso”, conta Veronica, ex-atriz que decidiu assumir grandes papéis na vida: cuidar do filho e da Veronica Bird Charitable Foundation, entidade divulgadora do autismo, com escritório também no Brasil, no Rio de Janeiro. Nesta entrevista a CRESCER, ela explica sua visão do problema e conta sua experiência.

Crescer: Quando você soube que seu filho era autista?
Verônica: Quando Ramsey tinha quase 2 anos de idade, de repente, ficou diferente: parou de falar, não olhava para mim, parecia totalmente surdo e batia os bracinhos como se fossem as asinhas de um beija-flor. Levei-o a três pediatras e ninguém descobria o que ele tinha. Um desses médicos, porém, achou que Ramsey tinha uma quantidade de secreção anormal nos ouvidos e por isso não escutava. Receitou para ele um antinflamatório. Depois das primeiras doses, ele disparou a falar. Achei estranho e consultei um médico otorrino, que não encontrou nada no ouvido do meu filho. Aí, fui parar no chefão do setor de pediatria neurológica de um famoso hospital, o Johns Hopkins Medical School. Esse neurologista fez vários exames em Ramsey e diagnosticou o autismo regressivo, uma forma da doença que faz a criança perder habilidades que já tinha. Ele disse que o antinflamatório que Ramsey havia tomado, chamado prednisona, estava em estudos para o tratamento de crianças autistas, que essa droga as fazia falar. O remédio tinha funcionado no meu filho. Como você reagiu à notícia? Chorei muito. Ao mesmo tempo, acho que liguei um piloto automático e comecei a agir. Minha família deu apoio, mas meu marido e a família dele não admitiam o problema. Nos Estados Unidos, tudo que se refere à saúde mental é tabu. As pessoas fazem segredinhos. Eu, ao contrário, decidi aprender tudo sobre autismo e fui constatando que essa doença não é o fim de tudo.

Crescer: Como Ramsey foi tratado?
Verônica: Após o diagnóstico, ele passou a freqüentar uma sala de educação especial com outras crianças autistas. E tomou a prednisona por cinco meses. Começou a falar e a escutar. Melhorava cada vez mais. Era a primeira vez que se usava o remédio numa criança com a idade dele, 2 anos na época. Algumas crianças autistas reagem bem a essa droga, mas ela ainda não foi aprovada para o tratamento da doença. Ninguém sabe por que funciona, e o remédio pode ter efeitos colaterais graves e levar à morte. Jamais deve ser tomado sem indicação médica. O que funcionou mais, o remédioou a educação especial? Provavelmente, a combinação das duas coisas. Com os progressos do meu filho, descobri que o autismo é o resultado de uma desordem neurológica que afeta o desenvolvimento do cérebro. Por exemplo, uma criança de 3 anos aprende automaticamente a falar, comprimentar os outros, ir ao banheiro. Se tem autismo, não aprende assim, porque seu cérebro não está se desenvolvendo como deveria. É essencial que ela tenha uma educação especial intensiva, como o Applied Behavior Analysis (ABA) ou o Lovass. São métodos que induzem a uma forma de comportamento. Quando a criança faz o que se pede, ganha uma recompensa. O ABA é utilizado no Brasil pela Associação de Amigos do Autista (AMA) e pelo Centro de Referência e Apoio às Desordens do Desenvolvimento (CRADD). A criança com autismo precisa aprender tudo desse jeito e pela repetição, nem que seja fazendo cem vezes a mesma coisa. Como está seu filho hoje? Ramsey não precisa mais de tratamento. Tem limitações mínimas, puramente sociais. Por exemplo, tem amigos, mas nunca inicia uma amizade. Só fala do que interessa a ele, pois não percebe que o outro tem interesses. Mas é um garoto feliz, à maneira dele. Faz tudo sozinho. Estuda, lê e resolve cálculos melhor que outras crianças. Ele e meu outro filho, o Ryan, que tem 8 anos, têm uma professora de português. O Ramsey está aprendendo mais rápido, e o Ryan reclamou. Eu disse a ele: “Você faz tanta coisa a mais do que seu irmão. Porque ele não pode fazer também?”. Seu envolvimento com o autismo ajudou seu filho? Foi tão importante quanto o apoio clínico e educacional. E também o fato de o diagnóstico ter sido precoce e ele ter tido acesso a um colégio apropriado já aos 2 anos de idade. Isso é essencial para a criança autista progredir, pois seu cérebro está se desenvolvendo até os 5 anos. Se todas as crianças autistas tivessem essa chance, muitas delas estariam mil vezes melhor. Se vocês conhecessem meu filho, não perceberiam nada. Tecnicamente, não posso dizer que ele está curado, pois o autismo não tem cura. Mas me dêem o nome de dez pediatras para eu levá-lo a uma consulta e, garanto, todos vão dizer que ele não tem nenhum problema.

Filme da vida real
Veronica Bird registrou em vídeo a evolução do tratamento do seu filho Ramsey. A produção deu origem ao filme The different shades of autism(As diferentes formas de autismo),feito para orientar médicos, pais e psicólogos a reconhecer os primeiros sinais da doença. O trabalho foi aprovado pela academia pediátrica norte-americana, ganhou vários prêmios e tornou-se um recurso adicional de ensino nas escolas de medicina. “No Brasil, estou buscando uma parceria com o governo federal para reprodução e distribuição do filme em português. Meu objetivo é que, em menos de um ano, ele esteja nas universidades e bibliotecas, com os pediatras e pais”, diz Veronica.

Para saber mais:
Fundação Veronica Bird, Avenida dasAméricas,700,sala 229,bloco 6,Citta America, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ,CEP 22640-100,(21)3803-8080 /3803-7765 /3803-7145,e-mail vbcf@citta-america.com,www.aheadwithautism.com(com versão traduzida para o português).


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Programa permite identificar casos de autismo em crianças por voz
Método distingue garotos com autismo dos demais em 86% dos casos.
Estudo foi realizado pela Universidade de Memphis, nos EUA.


Pesquisadores da Universidade de Memphis desenvolveram um programa que utiliza um padrão de vozes de crianças para identificar casos de autismo, conforme estudo publicado nesta segunda-feira (19) no site Proceedings of The Natural Academy of Sciences.

Realizada por uma equipe da Universidade de Memphis, nos Estados Unidos, a pesquisa considerou 1.486 gravações de 232 crianças por meio de um algoritmo baseado em 12 parâmetros acústicos ligados com desenvolvimento vocal. São 3,1 milhões de declarações e discursos usados pelo time liderado pelo professor Kimbrough Oller.

A tecnologia, conhecida como LENA, mostra que as manifestações pré-verbais de crianças muito jovens com autismo são distintas das demais, com aproveitamento de até 86% nos resultados.

Para o especialista, o trabalho é a prova de que a análise de um grande número de gravações pode ser uma alternativa ao repertório científico em trabalhos sobre desenvolvimento vocal.

"Outros estudos já haviam sugerido que crianças com autismo possuem uma assinatura vocal diferente, mas até este estudo faltava um mecanismo adequado para medição", afirma Steven Warren, professor da Universidade de Kansas e colaborador do estudo.

Segundo Warren, é possível diagnosticar crianças com autismo por meio do espectro vocal com apenas 18 meses. Nos Estados Unidos, o problema é detectado, em média, quase aos seis anos de idade.

"Essa tecnologia pode ajudar os pediatras a encaminhar as crianças a um especialista, se necessário, e prover tratamento mais cedo àquelas com autismo", diz Warren.

terça-feira, 3 de agosto de 2010


Autismo: Acompanhamento com carinho

Jornal da USP

Texto do Jornal da USP explica as peculiaridades dos autistas, como acompanhá-los e observar seus talentos

O que é um autista e como lidar com ele? Aparentemente, não existe muitadiscordância em relação ao autismo - definido pela Associação Nacional de Crianças Autistas, dos Estados Unidos, como inadequabilidade no desenvolvimento, que se manifesta de maneira grave durante toda a vida e aparece tipicamente nos três primeiros anos, afetando cerca de cinco crianças em cada dez mil nascimentos, mais meninos que meninas -, mas no Brasil há poucas pesquisas sobre o assunto e muitas divergências sobre estatísticas. Especialistas e não especialistas concordam num ponto: pouco tem sido feito no País em favor das pessoas afetadas pelo autismo. No mundo todo o avanço na recuperação de pacientes é lento.

Entre os serviços de atendimento a autistas em São Paulo existem dois com características próprias. No Hospital das Clínicas, funciona o Ambulatório Didático de Fonoaudiologia em Psiquiatria Infantil, além do setor chamado Investigação Fonoaudiológica em Psiquiatria Infantil, situado na Cidade Universitária.

O outro serviço é prestado pela Associação dos Amigos da Criança Autista (Auma), fundada em 1990 pela assistente social Eliana Rodrigues Boralli Lopes e o marido Wagner Lopes. A entidade tem sede na rua Félix Pacheco, em Santana, e cuida de vinte crianças. O HC põe à disposição dos pacientes toda a estrutura médica e de pesquisa da USP, enquanto a Auma, armada de muita boa vontade, foi buscar tecnologia nos Estados Unidos, tentando adaptá-la às condições brasileiras.

"Ilhas de habilidades"
O autista evolui na medida em que "funciona" melhor e funcionar é uma questão de constante treinamento.

O termo "funcionar" é utilizado por especialistas no assunto, como Fernanda Dreux Miranda Fernandes, professora que trabalha no setor de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da USP.

Ela explica que, em meio a enorme diversidade, os autistas apresentam verdadeiras "ilhas de habilidades".

Sem mesmo ser especialista no assunto, Eliana Rodrigues Boralli Lopes, mãe de uma menina autista de onze anos e meio, usa o mesmo termo. Desesperada pela busca de alternativas para cuidar da filha, sem sucesso, passou a estudar o assunto a partir de autores nacionais e estrangeiros, até chegar a um grau de amadurecimento que lhe permitiu fundar a Auma e escrever um livro sobre o assunto: Autismo - trabalhando com a criança e com a família. A obra se baseia em dados empíricos e demonstra um esforço para entender o distúrbio autista, a partir da observação do comportamento das crianças.

As diferenças são comuns entre os autistas. Alguns apresentam inteligência acima da média e são identificados como de "alto funcionamento", outros nem tanto.

Há os que conseguem bom raciocínio com números, outros com cores. "É bastante conhecido o fato de o autista conseguir guardar o dia da semana e do mês de dez anos à frente", diz Fernanda, lembrando o filme Rain Man , no qual Dustin Hoffman interpreta alguém com esse tipo de distúrbio.

Para a fonoaudióloga, isso ocorre pela facilidade que o autista tem de centrar a atenção em um determinado objeto. "Tenho um paciente que dirige carros, terminou o curso colegial, tem facilidade em matemática, mas está com dificuldade em química. É dos que têm bom funcionamento", resume. Há os que demonstram interesse por escala de cores e conhecem, pelo nome, todas elas. "Tive um aluno a quem jamais passaram despercebidas todas as graduações do azul", lembra.

Eliana Boralli, da Auma, aponta a dificuldade das crianças de dar nomes às cores. "Eu noto que elas dão nomes de cores a sensações variadas. São capazes, como ocorreu à minha filha, de identificar uma simples corrida com a cor vermelha. Um de meus alunos já identifica um estado de muito nervosismo com calor intenso."

Cerca de 60% dos autistas não falam. E todos mantêm distúrbios em seu contato com o mundo com o qual se relacionam de modo muito específico, geralmente através de gestos. Os bem adaptados convivem com algum tipo de sociabilização, embora os agrupamentos possam se dar em níveis muito diferentes.

"São pessoas muito suscetíveis ao que se ensina. Mas, pela dificuldade de conhecer o outro e a si mesmas, não entendem sentimentos de alegria ou tristeza, por exemplo. Não são capazes de avaliar a dor alheia ou a sua própria, pois são incapazes de perceber as sensações", segundo a professora Fernanda.

Futuro digno
Isso se explica pelo fato de os autistas terem "dificuldade em estruturar o eu". A assistente social Eliana Boralli prefere dizer que "os autistas têm o eu lesado, de onde se originam muitos de seus problemas". Tal fato se refletiria nas crianças quando não usam adequadamente as palavras ou as aplicam sem manter nenhuma relação com o que está sendo dito. "Talvez aí muitos pais vejam ligações que, às vezes, não existem e passem a entender que seus filhos são até muito mais inteligentes do que parecem ser, numa tentativa de salvá-los do mal de que são acometidos", observa Fernanda Dreux.

"Minha filha gosta bastante de computação e eu vejo um futuro digno para ela", acrescenta Eliana Boralli, lembrando Temple Grandin, autista norte-americana, PhD em ciências animais, biológa e engenheira bem-sucedida, que representa até hoje um desafio para a compreensão do autismo e suas implicações.

Entre os autistas não se generalizam nem fracassos nem sucessos, mas os sucessos são raros, afirma Fernanda Dreux. Estas questões, segundo ela, estão também relacionadas à família, quanto à aceitação ou não da criança desde a concepção. "O desenvolvimento da criança será melhor ou pior a partir do tratamento da criança pela família", informa.

Habituada a desenvolver trabalhos de grupo, Eliana não entende o tratamento de crianças autistas sem a participação familiar. Ensina essa prática na sede da Auma, indicando o melhor meio de conviver com o problema. Aplica nas crianças um método desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, adaptado à cultura brasileira. É o método Teacch (Tratamento e educação para autistas e crianças com déficits relacionados à comunicação).

Hoje, depois de anotar pormenorizadamente o comportamento de cada criança inscrita na Auma, freqüentar seminários e realizar trabalhos junto a outras entidades com o mesmo objetivo, foi convidada a conhecer o trabalho desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte, no ano que vem.

Eliana tem planos de transformar sua entidade num centro de estudos e pesquisas da doença como parte de seus objetivos a serem alcançados no ano 2000.

Para a professora Fernanda, o processo de aprendizagem percorre um caminho linear, embora haja graus de intensidade de tal distúrbio, que variam de acordo com o país, a cultura ou a linha de raciocínio dos autores. "Há países em que determinados tipos de comportamentos são mais tolerados que em outros, o que leva a crer que os distúrbios, de modo geral, são uma questão também cultural."

Ela exemplifica isso através do comportamento de um autista vindo do Ceará para um seminário em São Paulo, tido por seus orientadores como perfeitamente adaptado. "Durante o evento, o rapaz ficou o tempo todo abraçado a um palestrante alemão, provavelmente para desprazer desse e aprovação dos orientadores."

Isso significa que, no entender dos cearenses, o rapaz estava perfeitamente sociabilizado e, no entender do alemão, cuja cultura propõe maior distanciamento em ocasiões como esta, talvez não. Segundo Fernanda Dreux, crianças autistas aceitam o afeto momentaneamente e podem dispensá-lo em seguida.

De acordo com as pesquisas que vem empreendendo na Auma, Eliana constatou que grande parte dos autistas não entende ou não gosta do contato físico; aprende por associação e pode ou não falar ou escrever. Ela concorda com a fonoaudióloga quando diz que os autistas não se agrupam, nem mesmo a seus pares.

As estatísticas sobre o número de autistas existentes no mundo são divergentes. Variam de 4 a 5 para 10 mil nascimentos e de 2 a 3 para cada grupo de 20 mil.

domingo, 1 de agosto de 2010

Área do Autismo

DOCUMENTO ELABORADO DURANTE O VII CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTISMO, EM FORTALEZA-CE

A Associação Brasileira de Autismo – ABRA, entidade nacional que congrega as associações de pais e amigos do autista no Brasil, reunida durante o VII Congresso Brasileiro de Autismo, realizado na cidade de Fortaleza – CE, no período de 21 a 26 de novembro de 2006, considerando a realização da Câmara Técnica “Década das Pessoas com Deficiência” a ser realizada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos por meio da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, elaborou juntamente com a comissão escolhida na plenária do Congresso o documento que segue, no intuito de colaborar para a melhoria das condições de atenção à Pessoa Portadora de Autismo e de outros transtornos do desenvolvimento.

Os participantes do VII Congresso Brasileiro de Autismo, pais, amigos, profissionais, pessoas com autismo reivindicam da SEDH/CORDE que o documento seja considerado como subsídio de estudo e encaminhamento durante a realização da Câmara Técnica, assim como que o mesmo seja divulgado no âmbito do Governo Federal, incorporando-o nas metas da década.

Para que possamos de fato atingir as metas do milênio, as pessoas com Autismo e suas famílias devem ser contemplados nos seguintes aspectos:

1. Que as famílias tenham garantia de cumprimento das políticas publicas de assistência social, saúde, educação, transporte, lazer, cultura, e esportes.

2. Criação de pelo menos um centro de referencia em atenção à pessoa com autismo, por estado.

3. Criação de Programa Educacional Individualizado, atendendo as necessidades especiais e singulares das pessoas com Autismo, independente da idade, sexo, condição, social, raça, religião ou orientação política. O mesmo deve ser elaborado em parceria com as famílias e organizações do terceiro setor interessadas nesta causa.

4. O atendimento com educação de qualidade por profissionais capacitados para atender pessoas com Transtornos do espectro do autismo deve ser garantido, quer seja em escolas regulares ou de ensino especial.

5. Regulamentar, no âmbito educacional, a figura do facilitador: profissional que tem a função de acompanhar o educando com autismo intermediando a ação pedagógica e promovendo as adaptações curriculares necessárias a sua inclusão.

6. O atendimento em saúde seja garantido em equipes multiprofissionais capacitadas para atender Pessoas com Transtorno do espectro do autismo.

7. Garantir acesso aos medicamentos necessários ao tratamento de sintomas alvo, respeitando a resposta individual de cada um.

8. Atendimento especializado a gestante e ao recém nascido em cuja família já existam casos de Autismo.

9. Objetivando a melhoria da qualidade de vida das pessoas com autismo e de suas famílias: estimular e apoiar a permanência de tais pessoas no seio familiar. Criando programas de acompanhamento e orientação sistemática para as famílias. E, nos casos em que de todo não seja possível à permanência com a família, sejam criadas residências terapêuticas especializadas em Autismo, respeitando o desejo e as potencialidades de cada indivíduo. A utilização dessas residências poderá ser por períodos variáveis, levando em conta as necessidades de cada caso.

10. Objetivando a inclusão social, promover campanhas informativas para sensibilizar a comunidade sobre as necessidades do individuo com autismo e de sua família.

11. Estimular o diagnóstico e a intervenção precoce, por meio de capacitação dos pediatras e outros profissionais da saúde e da educação. Criação e divulgação de serviços especializados em intervenção precoce em casos de suspeita de transtorno do espectro autista.

12. Capacitar os serviços de saúde, inclusive os de atendimento de emergência, de saúde bucal e ambulatórios em geral, assim como outros que prestem atendimento direto à população a lidar de forma mais adequada com as pessoas com Transtornos de comportamento.

13. Estimular a inclusão no mercado de trabalho, objetivando uma vida autônoma e produtiva da pessoa com autismo. Treinar profissionais em orientação vocacional e identificação de talentos, habilidades e interesses com fins de profissionalização e inserção no mercado de trabalho. Criação de oficinas terapêuticas e postos em emprego protegido.

14. Os benefícios de assistência e previdência social devem poder ser retomados, caso a inclusão no mercado de trabalho não tenha continuidade.

15. Isenção de impostos para aquisição de equipamentos e recursos específicos para aperfeiçoamento dos serviços de atendimento especializados.

16. Conceder incentivos fiscais a empresas que ofereçam apoio a organizações não governamentais que promovam o atendimento e orientação a pessoas com autismo e suas famílias.

17. Incentivar cursos de capacitação para formação e reciclagem dos profissionais envolvidos no atendimento das pessoas com autismo.

18. Favorecer a troca de experiências e informações com serviços e centros internacionais especializados.
19. Apoiar a criação e o fortalecimento de associações de pais e de pessoas com Transtornos do espectro do autismo, visando sua maior participação na sociedade e intercâmbio de experiências, controle social da execução das políticas públicas para o setor.

Fonte: CAADE – MG | Coordenadoria de Apoio e Assistência à Pessoa Deficiente

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O AMA fornece gratuitamente um guia pratico sobre Autismo que é muito bom, estava lendo e tinha um trecho onde falava como as mães se sentem na hora do diagnostico, e me chamou a atenção.





" Nesta hora você não está perdendo fisicamente seu filho, mas está com certeza, perdendo parte de seus sonhos e planos para seu filho. Com o tempo você vai poder criar novos sonhos e outros objetivos vão surgir, tão importantes e desafiadores como os primeiros... "

terça-feira, 27 de julho de 2010



Artigo – 14 Dicas de ensino para crianças e adultos com autismo
Dicas valiosas da experiência de um autista.

"Bons professores me ajudaram a atingir o sucesso. Eu estava pronto para superar o autismo porque eu tive bons professores. Na idade de dois anos e meio, eu fui colocado num berçário estruturado com professores experientes. Desde a idade de muito cedo, fui ensinado a ter boas maneiras e a me comportar a mesa do jantar. Crianças com autismo precisam ter o dia estruturado e professores que saibam ser firmes, mas humanos."

1) Muitas pessoas com autismo são pensadores visuais.
"Eu penso por imagens. Eu não penso por linguagem. Todos os meus pensamentos são como vídeo-tapes correndo em minha imaginação. Imagens são minha primeira linguagem. Os substantivos foram as palavras mais fáceis de aprender, porque eu podia formar uma imagem em minha mente.

Para aprender palavras como "embaixo" e "em cima", o professor pode mostrá-las para a criança. Por exemplo: Pegar o avião de brinquedo e dize: "em cima", enquanto faz o avião levantar da cadeira."
2) Deve-se evitar séries de instruções verbais longas.

"Eu sou inábil em lembrar seqüências. Se eu pergunto a localização de um posto de gasolina, eu posso lembrar apenas três passos. Localização com mais de três instruções tem que ser escritas. Eu ainda tenho dificuldade de lembrar números de telefones, porque eu não posso formar uma
imagem em minha mente.

Pessoas com autismo têm problemas de lembrar seqüências. Se a criança sabe ler, escreva as instruções no papel. "


3) Muitas crianças com autismo são bons desenhistas, artistas e programadores de computador.

"Estes tipos de talento poderiam ser encorajados. Eu penso que há necessidade de dar mais ênfase no desenvolvimento dos talentos das crianças."


4) Muitas crianças autistas têm fixação em um assunto, como trens ou mapas.

"A melhor forma de trabalhar com essas fixações é usá-las como motivos de trabalhos escolares. Ex.: Se uma criança gosta de trens, então use trens para ensiná-la a ler e fazer cálculos. Leia um livro sobre trens e faça problemas matemáticos com trens. Por exemplo: calcule a distância que um trem percorre para ir de Nova Iorque a Washington."

5) Use métodos visuais concretos para ensinar números e conceitos.
"Meus pais me deram um brinquedo matemático que me ajudou a aprender números. Ele consistia em um jogo de blocos que tinha comprimentos diferentes e cores diferentes para os números de uma a dez. Com isto, eu aprendi a adicionar e subtrair. Para aprender frações, meu professor tinha uma maçã de madeira cortada em quatro partes e uma pêra cortada ao meio. A partir daí, eu aprendi o conceito de quatro e metades."

6) "Eu tinha a pior letra da minha classe", o que fazer?
Muitas crianças autistas têm problemas com controle motor de suas mãos. Letra bonita é algumas vezes muito difícil. Isto pode frustrar totalmente a criança. Para reduzir a frustração e ajudar a criança a adquirir escrita, deixe-a digitar no computador. Digitar é, as vezes, muito mais fácil."

7) O desafio de aprender a ler.
"Algumas crianças autistas aprenderão a ler mais facilmente por métodos fônicos, e outras aprenderão com a memorização das palavras. Eu aprendi pelo método fônico."

8) O incômodo com sons altos.
" Quando eu era uma criança, sons altos como o da campainha da escola, feriam os meus ouvidos como uma broca de dentista fere um nervo. Crianças com autismo precisam ser protegidas de sons que ferem seus ouvidos. Os sons que causam os maiores problemas são: campainhas de escola, zumbidos no quadro de pontuação dos ginásios, som de cadeiras se arrastando pelo chão. Em muitos casos a criança estará pronta para tolerar o sino ou zumbido se ele for abafado simplesmente pelo recheio de um tecido, papel ou um tipo de cadarço ou cordão. O arrastar de cadeiras pode ser silenciado com colocação de borrachas de tênis ou carpetes. A criança pode temer uma determinada sala, porque tem medo que de repente possa ser submetida ao agudo do microfone vindo do sistema amplificador. O medo de um som horrível pode causar péssimo comportamento."

9) Algumas pessoas autistas são importunadas por distrações visuais ou luzes fluorescentes.
"Elas podem ver a centelha do ciclo 60 de eletricidade. Para evitar este problema, coloque a carteira da criança perto da janela ou tente evitar usar luzes fluorescentes. Se as luzes não podem ser evitadas, use as lâmpadas mais novas que você puder conseguir. Lâmpadas mais novas tremem menos."

10) Algumas crianças autistas hiperativas serão por vezes acalmadas se elas forem vestidas com um colete com enchimento.
"A pressão da roupa ajuda a acalmar o sistema nervoso. Eu fui grandemente acalmado por pressão. Para melhores resultados, a roupa poderia ser vestida por vinte minutos e então retirada por alguns minutos. Isto previne o sistema nervoso de se adaptar a ela."

11) Interação para melhorar o contato visual e a fala.
"Algumas pessoas com autismo em particular, responderão melhor e terão melhorado o contato visual e a fala se o professor interagir com elas enquanto estiverem nadando ou rolando em uma esteira. A introdução sensória pelo balanço ou a pressão de esteira algumas vezes ajuda a melhorar a fala. O balanço pode ser feito como um jogo divertido. Ele NUNCA deve ser forçado."

12) Algumas crianças e adultos podem cantar melhor que falar.
"Eles podem responder melhor se as palavras forem cantadas para eles. Algumas crianças com extrema sensibilidade sonora responderão melhor se o professor falar com elas em um leve sussurro."

13) Algumas crianças e adultos não-verbais podem não processar estímulos visuais e auditivos ao mesmo tempo.
"Elas são monocanais. Elas podem não ver ou ouvir ao mesmo tempo, e não podem ser chamadas a ver e ouvir ao mesmo tempo. A elas poderá ser dada ou uma tarefa auditiva ou uma tarefa visual. Seu sistema nervoso imaturo não está apto a processar simultaneamente estímulos visuais e auditivos."

14) Em crianças não-verbais mais velhas e adultos, o tato é algumas vezes seu senso mais confiável.
"Letras podem ser ensinadas ao deixá-las tatear letras plásticas. Crianças autistas podem aprender sua rotina diária, sentindo objetos alguns minutos antes da atividade programada. Por exemplo: 15 minutos antes do almoço, dê a elas uma colher para segurar. Alguns minutos antes de sair de carro, deixe-as pegar um carrinho de brinquedo."


Fonte: Autism.org Traduzido por Kathia, Delegada regional – MG
Texto adaptado para publicação no site do Instituto Indianópolis