Porque o AUTISMO é mais comum entre meninos
O mais novo estudo sobre o assunto vem do Canadá. Pesquisadores do Hospital for Sick Children, em Toronto, identificaram um gene que pode explicar a maior incidência do autismo entre os meninos. Segundo a pesquisa, os meninos apresentam uma alteração de DNA no cromossomo X. Os resultados foram publicados no Science Translational Medicine.
Eles analisaram os genes de dois mil indivíduos com autismo e compararam com o grupo de controle, sem a síndrome. Um por cento dos meninos com autismo tinha mutações no gene PTCHD1, encontrado no cromossomo X. As irmãs desses meninos, mesmo com a mesma mutação, não foram afetadas.
Isso é possível porque, enquanto os homens carregam o X das mães e o Y dos pais, as mulheres têm dois cromossomos X. É como se o cromossomo sadio anulasse o “doente”.
Ainda é cedo para comemorar. Os pesquisadores sabem que é preciso aprofundar as pesquisas sobre esse gene, mas, no futuro, eles esperam usar essa descoberta para diagnosticar o autismo mais rapidamente e também para indicar novas terapias.
Fonte:http://entretenimento.r7.com/blogs/mulher-20/2010/09/17/pesquisadores-descobrem-porque-o-autismo-e-mais-comum-entre-meninos/
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Novo filme de Diego Luna conta historia de autista.
Lançado na quarta-feira (12) na França, "Abel", primeiro filme de ficção dirigido pelo ator mexicano Diego Luna, foi recebido com o aplauso praticamente unânime da crítica parisiense.
O Abel do título é um menino autista, criado em um centro de atendimento e que volta para casa com a mãe e os dois irmãos. Ele se vê como chefe da família, até o dia em que seu pai volta para casa.
"Com a distância, acho que empurramos as crianças para deixar de ser crianças antes do tempo, as confrontamos com temas como a morte, a violência, a guerra, a separação dos pais, sem sequer nos darmos conta nem pararmos para pensar primeiro nelas", disse Diego Luna à agência France Presse no último Festival de Cannes.
Para a revista de espetáculos "Figaroscope", "este filme é uma espécie de pequeno milagre de sensibilidade sobre a história de um trauma".
Diego Luna "filma o 'huis clos' familiar com uma doçura fria, atenta a cada um dos personagens e evitando qualquer psicologismo. O jovem Abel não chora nunca, o filme tampouco", destacou o "Libération".
Antes de "Abel", Diego Luna dirigiu um documentário sobre Julio César Chávez, lenda do boxe mexicano e mundial.
Aos 31 anos, ele trabalhou como ator em cerca de 40 filmes, entre eles "E sua mãe também", "Nicotina", "Pacto de justiça" e "Milk - a voz da igualdade".
Fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/01/critica-francesa-aplaude-abel-do-mexicano-diego-luna.html
Lançado na quarta-feira (12) na França, "Abel", primeiro filme de ficção dirigido pelo ator mexicano Diego Luna, foi recebido com o aplauso praticamente unânime da crítica parisiense.
O Abel do título é um menino autista, criado em um centro de atendimento e que volta para casa com a mãe e os dois irmãos. Ele se vê como chefe da família, até o dia em que seu pai volta para casa.
"Com a distância, acho que empurramos as crianças para deixar de ser crianças antes do tempo, as confrontamos com temas como a morte, a violência, a guerra, a separação dos pais, sem sequer nos darmos conta nem pararmos para pensar primeiro nelas", disse Diego Luna à agência France Presse no último Festival de Cannes.
Para a revista de espetáculos "Figaroscope", "este filme é uma espécie de pequeno milagre de sensibilidade sobre a história de um trauma".
Diego Luna "filma o 'huis clos' familiar com uma doçura fria, atenta a cada um dos personagens e evitando qualquer psicologismo. O jovem Abel não chora nunca, o filme tampouco", destacou o "Libération".
Antes de "Abel", Diego Luna dirigiu um documentário sobre Julio César Chávez, lenda do boxe mexicano e mundial.
Aos 31 anos, ele trabalhou como ator em cerca de 40 filmes, entre eles "E sua mãe também", "Nicotina", "Pacto de justiça" e "Milk - a voz da igualdade".
Fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/01/critica-francesa-aplaude-abel-do-mexicano-diego-luna.html
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Olá visitantes! Primeiro quero me desculpar, pelos dias sem postagem. E quero também desejar a todos um ótimo 2011, cheio de saúde, paz, amor e alegrias. Hoje vou postar uma noticia que se concretizada vai ser de grande ajuda a muitos autistas e seus familiares!
Brasília - O Senado analisará no próximo ano proposta de legislação para a criação de um sistema nacional integrado de atendimento à pessoa autista, tema delicado e polêmico, que afeta diretamente cerca de 2 milhões de brasileiros e suas famílias. A estatística foi apresentada pelo professor do Departamento de Psquiatria da Escola Paulista de Medicina, Marcos Tomanik Mercadante, durante audiência na última quarta-feira, 17, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
O primeiro passo foi o compromisso do senador Flávio Arns (PSDB-PR) de apresentar relatório à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta ou na outra semana, encaminhando o anteprojeto elaborado pela Associação em Defesa do Autista (Adefa). "A CDH vai estudá-lo e pode fazer as adequações por emenda", explica Arns. Inspirado em lei da Paraíba, o anteprojeto visa desde a criação de um cadastro nacional até à capacitação de profissionais e especialização da rede de serviços nas três esferas de governo - municipal, estadual e federal.
Com elevado grau de complexidade e pesquisas insuficientes para comprovar as verdadeiras causas, o autismo, agora denominado como transtorno do espectro autista (TEA) por sua gama de variações, é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda vida, conforme define a Associação Americana de Autismo. Aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. É mais comum nos meninos do que nas meninas. E afeta famílias de qualquer classe social, configuração étnica e racial. Pode ser leve, caracterizado como de alto desempenho, até casos de maior gravidade, associados, por exemplo, a retardo mental.
A ideia de uma legislação federal que garanta direitos e proteja os autistas nasceu de entendimentos entre o senador Paulo Paim (PT-RS) e a Adefa. Em alguns estados, como São Paulo, por exemplo, é preciso entrar na Justiça para conseguir tratamento especializado. É o que vai fazer o jornalista Paiva Júnior, editor da revista Autismo. Ele calcula gastos de R$ 3 mil mensais com seu filho Giovani, de três anos e meio, para obter na rede particular especializada 40 horas semanais de terapia psicológica, duas sessões de fonoaudiologia por semana, terapia ocupacional, consultas semestrais com o neuropediatra, e mediador pedagogo para acompanhar a criança na escola regular.
Se isso pesa para as famílias de classe média, para as carentes a situação chega a ser desesperadora. Com diagnósticos e medicamentos equivocados, geralmente tratados como esquizofrênicos, e com agressividade agravada em vários casos, algumas famílias declaram que preferem ser presas por descumprimento à lei do que permanecer com filhos e parentes autistas, segundo a coordenadora do grupo especial do Ministério Público da Bahia responsável pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência, Silvana Oliveira de Almeida. Sem amparo oficial e com a escassez de locais apropriados, os autistas carentes podem ser submetidos a condições desumanas, como o caso do Abrigo Tio Paulinho, na região metropolitana de Salvador.
Autistas podem ser protegidos por lei nacional a partir de 2011 | |
Senado analisará proposta para criação de um sistema nacional integrado de atendimento. |
Brasília - O Senado analisará no próximo ano proposta de legislação para a criação de um sistema nacional integrado de atendimento à pessoa autista, tema delicado e polêmico, que afeta diretamente cerca de 2 milhões de brasileiros e suas famílias. A estatística foi apresentada pelo professor do Departamento de Psquiatria da Escola Paulista de Medicina, Marcos Tomanik Mercadante, durante audiência na última quarta-feira, 17, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
O primeiro passo foi o compromisso do senador Flávio Arns (PSDB-PR) de apresentar relatório à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta ou na outra semana, encaminhando o anteprojeto elaborado pela Associação em Defesa do Autista (Adefa). "A CDH vai estudá-lo e pode fazer as adequações por emenda", explica Arns. Inspirado em lei da Paraíba, o anteprojeto visa desde a criação de um cadastro nacional até à capacitação de profissionais e especialização da rede de serviços nas três esferas de governo - municipal, estadual e federal.
Com elevado grau de complexidade e pesquisas insuficientes para comprovar as verdadeiras causas, o autismo, agora denominado como transtorno do espectro autista (TEA) por sua gama de variações, é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda vida, conforme define a Associação Americana de Autismo. Aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. É mais comum nos meninos do que nas meninas. E afeta famílias de qualquer classe social, configuração étnica e racial. Pode ser leve, caracterizado como de alto desempenho, até casos de maior gravidade, associados, por exemplo, a retardo mental.
A ideia de uma legislação federal que garanta direitos e proteja os autistas nasceu de entendimentos entre o senador Paulo Paim (PT-RS) e a Adefa. Em alguns estados, como São Paulo, por exemplo, é preciso entrar na Justiça para conseguir tratamento especializado. É o que vai fazer o jornalista Paiva Júnior, editor da revista Autismo. Ele calcula gastos de R$ 3 mil mensais com seu filho Giovani, de três anos e meio, para obter na rede particular especializada 40 horas semanais de terapia psicológica, duas sessões de fonoaudiologia por semana, terapia ocupacional, consultas semestrais com o neuropediatra, e mediador pedagogo para acompanhar a criança na escola regular.
Se isso pesa para as famílias de classe média, para as carentes a situação chega a ser desesperadora. Com diagnósticos e medicamentos equivocados, geralmente tratados como esquizofrênicos, e com agressividade agravada em vários casos, algumas famílias declaram que preferem ser presas por descumprimento à lei do que permanecer com filhos e parentes autistas, segundo a coordenadora do grupo especial do Ministério Público da Bahia responsável pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência, Silvana Oliveira de Almeida. Sem amparo oficial e com a escassez de locais apropriados, os autistas carentes podem ser submetidos a condições desumanas, como o caso do Abrigo Tio Paulinho, na região metropolitana de Salvador.
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