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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A síndrome do gênio


Como explicar o talento de uma criança que lia partituras aos 3 anos de idade? Por que o jeito estranho e genial de tocar música clássica? O que a ciência diz da habilidade de Cleonílson? No Rio Grande do Norte, ele é conhecido como "o homem-computador”. Como ele, um analfabeto, pode somar os dados e vencer uma máquina de calcular? E o que dizer da habilidade precoce detectada na escola?
“Ele começou a ser alfabetizado com três anos, no jardim de infância, Aos 5 anos, ele já tinha coleção de revistas", afirma a mãe de Felipe, a auxiliar de escritório Ana Lúcia de Oliveira.
Pessoas com habilidades que parecem sobre-humanas, como o pianista canadense Glenn Gould, morto da década de 80, podem ser vítimas da Síndrome de Asperger. Os sinais dessa síndrome aparecem nos primeiros anos de vida, mas muitos pais - e até médicos - tratam a criança como um pequeno gênio.
Uma inteligência rara, de memória muito acima do normal. Mas esses são sinais de um transtorno da mente ainda pouco conhecido pela ciência.
Felipe Oliveira, de 11 anos, tem fixação por determinados assuntos. "A área de interesse dele está sempre acima da idade dele", afirma a mãe de Felipe, a auxiliar de escritório Ana Lúcia de Oliveira.
“Computador, robótica, cibernética”, enumera o garoto.
"Ele acorda e fala nesse assunto. No almoço e no jantar também. O assunto com os colegas, com a gente, é só aquele assunto. Não muda”, diz a mãe de Felipe.
“Ele pode ser muito bom em matemática, fazer cálculos rapidamente. Ele pode ser muito bom em guardar lugares com muita facilidade, mas ele tem um prejuízo enorme de se relacionar, ele tem um prejuízo enorme de conviver", afirma Fábio Barbirato, chefe de psiquiatria da Santa Casa do Rio de Janeiro.
E esse prejuízo leva ao isolamento. No filme "Muito além do jardim", o personagem de Petter Sellers tem Síndrome de Asperger. Ele é incapaz de entender o duplo sentido das palavras.
Um exemplo: a frase "Aquela mulher é uma gata". Para uma pessoa que tem a síndrome, gata é apenas um animal - e um animal é diferente de uma mulher, ainda que seja bonita.
"Está chovendo canivete. A criança vai para debaixo da mesa, porque ela tem medo que esteja chovendo canivete. Ela entende ao pé da letra. Ela tem um entendimento, ela tem uma compreensão muito concreta daquilo ", explica Barbirato.
Mapeando o cérebro dessas pessoas, os neurocientistas começam a desvendar um outro mistério: por que esses pacientes não reconhecem as diferentes emoções no rosto do outro? Por que não enxergam a diferença entre raiva e alegria?
Veja o que acontece no cérebro de duas pessoas que estão olhando para um rosto. Em uma pessoa normal saudável, duas áreas são mais ativadas: uma é ligada ao reconhecimento das pessoas; a outra é a chamada amígdala, que não tem nada a ver com a amígdala em nossa garganta. Esta área do cérebro nos ajuda a processar as emoções.
Nas pessoas que têm Asperger, quase não se vê a ativação da amígdala. E a parte do cérebro que mais é ativada não é aquela ligada à identificação do rosto, mas outra, que reconhece os objetos.
"Eles têm uma dificuldade de expressão, mas não necessariamente uma ausência de sentimento. A forma de expressar o afeto ou a forma de manipular e lidar esse mundo afetivo é um pouco diferente da nossa. E muitas vezes, é por isso até que eles entram em quadros depressivos. As crianças com Síndrome de Asperger têm uma prevalência de quadro depressivo maior na adolescência”, declara o psiquiatra Marcos Mercadante.
A ciência ainda tenta entender outro sinal dessa síndrome: o olhar quase sempre perdido.
"Em um ambiente em que você tem um rosto na sua frente e vários objetos em volta, você biologicamente é movido a olhar para os olhos do indivíduo", diz o neuropediatra José Salomão Schwartzman, professor da Universidade Mackenzie.
Os pontos mais escuros numa foto mostram a direção do olhar de uma pessoa que não tem a síndrome. Ele se fixa entre os olhos, o nariz e a boca. Um equipamento que rastreia o olhar de pacientes com Asperger mostra que os pontos escuros não se concentram nos olhos.
"Eles não têm essa atração, de modo que, para eles, em um ambiente cheio de estímulos, os olhos vagam meio que aleatoriamente, olhando para todos os cantos", completa Schwartzman.
A equipe de especialistas em transtornos da mente estuda uma forma de rastrear o olhar de crianças - e até de bebês.
"O diagnóstico precoce é uma das coisas fundamentais. Quanto antes você consegue reconhecer, melhor é", recomenda Mercadante.
Mas a professora Sônia Maria Bardi levou anos até descobrir as razões do estranho comportamento do filho, Guilherme. "Meu filho chegou com sete anos. Então, quanto tempo que eu perdi procurando, investigando, até chegar no que ele tinha?", diz.
Guilherme é hoje acompanhado por uma equipe da Associação de Amigos do Autista, de São Paulo. A síndrome é considerada uma forma leve de autismo, ainda sem cura. Mas os pacientes podem - e devem - aprender as regras de convívio.
"E serem, eventualmente, muito competentes no que fazem. Basta que eles utilizem as suas habilidades e não fiquem presos às suas dificuldades", finaliza Schwartzman.
Para mais informações, visite o site da A.M.A. (Associação de Amigos do Autista – São Paulo)

segunda-feira, 28 de junho de 2010







Vou postar desenhos Stephen Wiltshire, que comentamos ontem " A camera Humana " ele é portador do Autismo.

domingo, 27 de junho de 2010

Em busca do diagnóstico preciso
Pesquisa investiga perfil cerebral de crianças com autismo

Médicos do Instituto Fernandes Figueira (IFF) da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, encontraram uma pista fisiológica para um futuro diagnóstico do autismo, distúrbio neurológico até então detectado apenas pelas alterações comportamentais dos pacientes. Por meio de técnicas de eletroencefalografia, percebeu-se que crianças autistas apresentam uma menor ativação dos neurônios no hemisfério direito do cérebro. Se os resultados desse estudo se confirmarem em outros pacientes, será possível diagnosticar a doença de forma objetiva, o que permitiria intervenções precoces e mais eficazes.

A pesquisa foi realizada com 13 crianças autistas e 16 crianças normais, na faixa etária de seis a 14 anos. Todas foram expostas a uma luz estroboscópica durante 20 segundos, enquanto sua atividade cerebral era captada por eletrodos aplicados sobre suas cabeças. As freqüências em que os neurônios oscilavam, de acordo com os estímulos luminosos, foram registradas em um computador, que elaborou gráficos com os perfis de ativação dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro.

A partir da comparação dos dados, os pesquisadores constataram que, entre os autistas, o nível de atividade no hemisfério direito – ligado às emoções e à interação social – era menor do que no mesmo lado do cérebro das crianças normais. Nas crianças autistas, havia uma forte discrepância entre a atividade dos dois hemisférios. “Geralmente, o cérebro normal apresenta uma maior atividade do hemisfério esquerdo, mas, nos autistas, essa diferença foi significativamente maior”, explica o neurologista Adailton Pontes, autor da dissertação de mestrado para a qual o estudo foi desenvolvido, com orientação do neurofisiologista Vladimir Lazarev e do neurologista Leonardo Azevedo, ambos do IFF.

Para que as alterações não fossem atribuídas a outras perturbações que costumam se associar ao autismo, como epilepsia, retardo mental grave e distúrbios severos de linguagem, foram selecionadas crianças autistas sem essas manifestações, ou seja, com um quadro clínico mais brando. “A análise de casos em que os sintomas são mais tênues permitirá traçar um perfil singular do autismo, não obscurecido pelas demais complicações”, esclarece Pontes.

Na seleção de crianças participantes havia apenas garotos. Isso se deve à dificuldade de encontrar, durante o tempo do estudo, meninas autistas em número suficiente. O médico explica que o autismo é mais comum no sexo masculino (quatro meninos para uma menina), e que, quando ocorre entre meninas, normalmente é mais grave. “É provável que isso esteja relacionado a fatores genéticos”, acredita Pontes.

Autismo: ainda um enigma

Há mais de 70 anos, cientistas estudam aquela que é uma das mais enigmáticas desordens neurológicas: o autismo. Os mecanismos do distúrbio permanecem em grande parte desconhecidos, mas novos estudos indicam caminhos mais eficazes para tratá-lo.

(Na foto acima: um menino com autismo escondido debaixo da mesa de jantar, no breve instante em que mostra seu rosto ao fotógrafo)

A imagem clássica da pessoa autista – reproduzida em filmes, livros e seriados de televisão – é a de um indivíduo indiferente ao ambiente que o cerca, balançando para frente e para trás, sem olhar nos olhos de ninguém, conversar ou demonstrar interesse por qualquer assunto. Como todos os estereótipos, essa representação do autismo não pode ser encarada como verdade absoluta.

Afinal, o autismo não é uma disfunção única, mas sim um espectro de problemas, que variam de intensidade e tipo. Uma criança com um autismo leve como a síndrome de Asperger, por exemplo, pode conversar, frequentar escolas normais e ter uma vida independente quando envelhecer.

E é justamente por abarcar uma infinidade de comportamentos e sintomas secundários que médicos e cientistas preferem classificar o distúrbio, de maneira mais geral, como desordens do espectro autista (ASD, na sigla em inglês).

Como um dos principais sintomas do autismo é a dificuldade de interação social e de comunicação, torna-se um duplo desafio para pais, médicos, neurologistas, psicólogos e psiquiatras diagnosticar e tratar de crianças que apresentam esse comportamento.

Diagnóstico: quanto antes, melhor

O documentário O nome dela é Sabine, dirigido pela atriz francesa Sandrine Bonnaire, apresenta bem alguns aspectos da vida de uma pessoa portadora de autismo. No filme, a diretora focaliza sua irmã, Sabine, portadora de um tipo de autismo que não é explicitado ao longo do documentário. Ela tem olhar vago, está acima do peso, não estabelece contato visual, repete a mesma pergunta várias vezes, não mantém uma conversa por muito tempo e tem surtos ocasionais de violência.

Sobre essa imagem triste da irmã, a diretora contrapõe trechos de filmes caseiros antigos, nos quais Sabine está completamente diferente. Mais magra, ela parece demonstrar mais domínio sobre seu corpo, conversa com a irmã com muito mais facilidade, dança e ri.

A diferença entre essas duas Sabines é enorme, e logo o espectador compreende: por falta de diagnóstico e tratamento adequados, Sabine acabou por ser internada num hospital psiquiátrico, onde permaneceu por cinco anos. O filme parece ser um mea culpa de Sandrine em relação à piora drástica da irmã.

para ter acesso ao artigo inteiro: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/270/autismo-ainda-um-enigma
Hoje as 23:00 na Discovery Home & Health ( canal fechado) mostrará a historia de um autista, que desenha muito bem, com um detalhe ele desenha tudo de memoria, conhecido como a câmera humana.

Vale a pena assistir.

sábado, 26 de junho de 2010

Olá!
Hoje vou postar, algo muito interesante que eu e as meninas encontramos.
Achamos uma banda Australiana Chamada The Vines, que tem o gênero Rock alternativo ou Rock de garagem; dita popularmente como "o novo Beatles" ou como os "filhos do Nirvana".
Um dos integrantes da banda, Craig Nicholls (vocalista) tem Sindrome de asperger.
Apesar de muitas pessoas terem criticado a banda por causa de Craig, hoje eles fazem muito sucesso e ja lançaram 2 albuns!

Craig superou muitos obstaculos e criticas a sua frente, e
é um exemplo para muitos que não acreditam na capacidade de pessoas com autismo.

Eu particularmente adorei a banda, é uma otima escolha para quem gosta do gênero.
Craig além de ser otimo cantor, tambem é compositor, e é lindo. rsrs
Ja sou Fã ! :)


O video abaixo é da música Ride, espero que gostem :D

e para mais informações: http://www.thevines.com/

sexta-feira, 25 de junho de 2010


A turma da Mônica tem um amiguinho muito especial – o André!

Com ele podemos aprender um pouco mais sobre o autismo e trabalhar a diversidade em sala de aula.

O Gibi "Turma da Mônica - Um amiguinho diferente" pode ser utilizado para trabalhar a diversidade em sala de aula e preparar os alunos para o processo de inclusão social de coleguinhas especiais.

Veja o vídeo de divulgação do personagem André:
http://www.youtube.com/watch?v=3OcuxQGLF_I&feature=player_embedded

e para fazer o download da revista :
http://www.mundoasperger.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=49:andre&catid=42:para-a-sala-de-aula&Itemid=12


Essa iniciativa ajuda muito no processo de inclusão escolar,pois facilita o entendimento para as crianças mais novas, que assim aprendem a respeitar as diferenças entre si.


Vale a pena baixar o gibizinho!
Espero que gostem :D

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Oi !

Bom hoje vou fazer um post , de um depoimento de uma mãe , que fala sobre a aceitação da síndrome do seu filho.Achei o artigo bastante emocionante, espero que gostem !

Mãe relata o difícil processo de aceitação quando o filho tem autismo

Annie Lubliner Lehmann é escritora e vive no Michigan, EUA.
É autora de “The Accidental Teacher: Life Lessons From My Silent Son”.

Annie Lubliner Lehmann Para o 'New York Times'


Quando meu marido e eu soubemos da impossibilidade de cura do autismo de nosso filho Jonah, direcionamos nossas mentes para provar que os peritos estavam errados.

Isso foi há 22 anos.

Nós éramos jovens e ativos, e a lacuna de desenvolvimento entre Jonah, então com três anos de idade, e seus colegas, mesmo sendo óbvia, não era clara.

Sem outras crianças para cuidar na época, a ajuda a Jonah tornou-se o foco de nossas vidas. Cada troca seria uma lição, cada experiência um estudo.

Jonah se importava principalmente com comida (e ainda o faz), então eu ia até o mercado com uma lista e uma agenda, esperando usar aquela paixão para ensiná-lo conceitos essenciais. Eu seguia seu olhar e apontava cores (maçã vermelha) e formas (biscoito redondo).

Quando ele ignorava essas lições, a despeito de nossos mais animados esforços, tentávamos tudo mais que conseguíamos pensar. Nada era difícil ou caro demais. Usamos vitaminas e restringimos sua dieta. Introduzimos quadros de comunicação e organizamos terapias de integração sensorial. Fizemos com que ele usasse fones de ouvido para normalizar sua audição, e tentamos tratamentos miraculosos que nenhum ser humano racional consideraria.

Porém, cada esperança era seguida por um desapontamento. Poderíamos, da mesma forma, estar caçando borboletas com uma rede rasgada.

Todavia, quando Jonah atingiu a adolescência, estávamos esgotados e frustrados, não muito longe de onde começamos. Encaramos o espectro da falta de esperança e a abundância de questões irrespondíveis.

Os dilemas

Quão diferente era Jonah de outras crianças com autismo? Será que ele estaria melhor se não tivéssemos tentado tudo que tentamos? Ou descer da montanha-russa de intervenções significaria nossa desistência?

Embora tentássemos desesperadamente ensiná-lo, tínhamos de admitir que Jonah não era um estudante. O que queríamos que ele fizesse tinha pouco a ver com o que fazia. Se não quisesse fazer algo, ele caía no chão e se recusava a se mover.

Então decidimos recuar e começamos e captar dicas fornecidas por ele.

Fazíamos as mesmas atividades de antes, mas sem uma lista de objetivos. Até então, ele nunca tinha conseguido aproveitar os prazeres sensoriais de seus armazéns de comida sem nossos monólogos sobre o que ele estava olhando. Agora ele estava, finalmente, livre para curtir as coisas por seu próprio intento.

Não muito tempo atrás, encontrei uma cópia de “Cinderela”. Lembrei-me de quando ele tinha cinco anos, a última vez em que tentei ler para ele. Bem, não exatamente “ler”; Jonah sempre demonstrou baixa tolerância à leitura tradicional, então as histórias tinham de ser cantadas ou recitadas ritmicamente.

Enquanto eu cantava “Cinderela”, ele rolou pelo chão, aparentemente insensível à história. Ainda assim, me apeguei à ideia de envolvê-lo e deixei uma frase para que ele a completasse.

“O relógio bateu às doze horas”, eu cantei fora do tom, “ e Cinderela desceu os degraus do palácio, deixando para trás um sapatinho...”.

Ele continuou a rolar, enquanto eu esperava ouvi-lo dizer “de vidro”.

Finalmente ele terminou a sentença para mim. “De leite”, disse ele.

Eu sorri, e ainda estou sorrindo, pois Jonah havia transformado seu professor em aluno. Eu nunca mais consegui ler ou pensar na Cinderela sem enxergar um copo de leite nos degraus do palácio.

Jonah completou 25 anos no último outono, e, quando olho para ele, não consigo deixar de imaginar se os anos passados não foram algum esquema comandado pelo céu para nos dar humildade e nos ensinar o valor da aceitação. Compreender nossa incapacidade de mudá-lo mudou a nós mesmos.

Seu futuro, ao menos a maior parte dele, está definido – numa casa próxima daqui com uma equipe que se importa. Sou grata por ele ter algumas das coisas que quero para meus outros dois filhos: amor, segurança, conforto físico e acesso às suas atividades favoritas.

Ele continua sendo um homem de poucas palavras. Entretanto, embora nos tenha levado anos, finalmente aprendemos que havia algo para ouvir em seu silêncio.



quarta-feira, 23 de junho de 2010








Médico britânico que ligou vacina a autismo perde registro





LONDRES, 24 Mai 2010 (AFP) -Um médico britânico que relacionou a vacina contra sarampo-papeira-rubéola (MMR) ao autismo perdeu seu registro nesta segunda-feira depois de ter sido condenado por má conduta profissional.

O Conselho Geral de Medicina (GMC) considerou que Andrew Wakefield, 53 anos, agiu de forma "desonesta", "enganosa" e "irresponsável" enquanto fazia uma pesquisa sobre uma possível ligação entre a vacina com doenças intestinais e autismo.

O estudo de Wakefield, publicado em 1998, na revista especializada The Lancet, gerou grandes controvérsias, e apesar de especialistas e governos terem garantido que a vacina era segura, causou uma enorme queda nos índices de vacinação.

A revista publicou uma retratação este ano por conta do artigo, depois de o Conselho Geral de Medicina ter considerado que Wakefield havia sido "desonesto" enquanto realizava a pesquisa.

O médico, que era consultor honorário em gastroenterologia experimental no London's Royal Free Hospital na época do estudo, afirmou ter tido consentimento para usar as crianças envolvidas na pesquisa, e anunciou que apelará da decisão.

Em um comunicado, ele afirma que a ação impetrada contra ele e contra seu colega de 73 anos, o professor John Walker-Smith, que também teve seu registro cassado nesta segunda-feira, foi uma tentativa de silenciá-lo.

"Esses esforços (têm como objetivo) me desacreditar e me silenciar, e o processo é uma forma de proteger o governo da exposição no escândalo da vacina MMR", disse.

terça-feira, 22 de junho de 2010


Olá ! Hoje vou postar parte de um artigo bastante interessante que fala sobre os efeitos do bullying em crianças com síndrome de asperger.

Algumas das características que os portadores da Síndrome de Asperger apresentam os tornam alvos potenciais de bullying, que pode gerar conseqüências que têm efeito por um bom tempo. O bullying não é um termo fácil de ser definido. Ele pode ser uma forma de agressão física, verbal, emocional, racista ou sexual.





Os efeitos do bullying em crianças com SA

Fonte: Asperger's Syndrome Foundation

Tradução livre de Ubiratan Bueno



O que é bullying?



Bullying não é um termo fácil de ser definido. Ele pode ser uma forma de agressão física, verbal, emocional, racista ou sexual. O bullying pode incluir:



• Hostilidade e agressão constante contra uma mesma vítima.
• Desequilíbrio de poder entre os agressores e a pessoa intimidada.
• Um resultado doloroso e angustiante para a pessoa que está sendo intimidada.



Por que as crianças com SA podem ser os alvos mais prováveis?



Geralmente, há dois tipos de alvo:


• Alvos passivos: fisicamente mais fracos, tímidos, de baixa auto-estima, solitários e acadêmicos.
• Alvos Pró-Ativos: são percebidos como irritantes e provocativos, socialmente desajeitados, comportamento inadequado, que procuram chamar a atenção e que não sabem quando parar.


Assim, algumas das características que os portadores da Síndrome de Asperger apresentam os tornam alvos potenciais de bullying, como por exemplo:


• Crianças com SA podem procurar ficar sós na hora do intervalo, o que as tornam um alvo óbvio.
• Crianças com Síndrome de Asperger são percebidas como ingênuas, que se deixam levar, excêntricas, de baixa auto-estima, e "pobres" na moeda do estatus social e amizade. Elas não são “legais”, “valentões” ou “populares”, mas vistas como “frágeis”, tendo poucos amigos preparados para defendê-las.
• Crianças com SA não tem o "radar" instintivo que lhes possa dizer quem são os prováveis bullies em seu grupo de relacionamento.



Quem tende a se engajar em um ato bullying?



Quando lhe perguntaram por que eles passaram a intimidar, as crianças responderam:


• para sentir-se melhor
• para assustar os outros
• para ter mais poder e controle
• para ser legal
• para conseguir o que querem



Outras razões mais complexas incluem:

• A necessidade de estar no controle
• A falta de empatia com a vítima
• Uma tendência a desafiar a autoridade
• A necessidade de criar auto-estima através do exercício do poder malicioso e autoritário sobre seus pares
• A necessidade de ser um “gozador”



Os sinais de estar sofrendo bullying



Crianças com Síndrome de Asperger podem não ser capazes de reconhecer que um ato é bullying e, portanto, podem não relatá-lo a um adulto.
Adultos e responsáveis em casa precisam saber reconhecer quando uma criança é uma vítima usando outras formas de evidência:




• evidência física: pertences perdidos ou danificados, ou roupas rasgadas
• evidência médica: contusões ou ferimentos
• evidência psicológica: aumento da ansiedade afetando o sistema gastrointestinal, com dores de estômago e outras condições relacionadas com o stress, bem como problemas com o sono, a relutância em ir para a escola e evitar certas áreas.



Outros sinais:



• Uma mudança no interesse especial de temas relativamente benignos para um intenso interesse em armas, artes marciais e filmes violentos.
• Ao desenhar pode expressar a violência, retaliação e vingança.
• A criança pode imitar os atos das crianças que praticam bullying quando estão brincando em casa.

Os efeitos do bullying em crianças com SA

• Conseqüências psicológicas do bullying podem durar um bom tempo.
• Pode ser desenvolvida a paranóia, achando que estão sendo assediados, por exemplo pensando que todas as crianças o estão intimidando.
• Incapacidade de reconhecer quando gracejos ou brincadeiras de lutas são amigáveis.
• Insultos podem ser interpretados literalmente e um comentário de passagem pode ter implicações de longa duração.

Estratégias para reduzir a freqüência do bullying



Todas as estratégias devem incluir:


• a provável vítima de bullying
• a administração da escola
• os professores
• os pais
• os psicólogos
• as outras crianças
• a criança que se envolve em atos de bullying



para ver o artigo completo :http://www.mundoasperger.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=61:os-efeitos-do-bullying-em-criancas-com-sa&catid=38:artigos-&Itemid=55

segunda-feira, 21 de junho de 2010





Achei essa materia bem interesante, espero que gostem !




Sombras pioram percepção em crianças autistas



Presença de sombras em objetos também prejudica o processamento visual em autistasNew Scientist Já se sabia que crianças autistas têm dificuldades para processar imagens. Elas acham, por exemplo, mais difícil compreender expressões faciais que crianças sem autismo. Agora um estudo publicado na revista "Plos ONE" mostra que a presença de sombras em objetos também prejudica o processamento visual em autistas.

Umberto Castiello, da Universidade de Pádua (Itália) e colaboradores compararam a habilidade de 20 crianças com autismo e 20 crianças sem autismo reconhecerem objetos desenhados com ou sem sombras.

Castiello e seu grupo descobriu que crianças com autismo nomeavam os objetos sem sombra mais rapidamente e objetos com sombra mais lentamente que crianças sem autismo.

Segundo Castiello, crianças sem autismo conectam objetos e suas sombras de uma maneira que facilita o reconhecimento de objetos. Quando essas crianças veem imagens com sombras inconsistentes com o objeto, por exemplo um vaso redondo com uma sombra triangular, o tempo para nomear o objeto é maior do que quando a sombra é consistente com o objeto.

Para crianças com autismo, contudo, faz pouca diferença se as sombras são consistentes com o objeto ou não.

Uma possível aplicação do resultado é o uso de salas de aula mais bem iluminadas para que turmas de autistas tenham menos distrações.

A parte e o todo

De acordo com Uta Frith, psicóloga especializada em autismo do University College London, no Reino Unido, os resultados concordar com a teoria de que autistas não utilizam o contexto em torno de um objeto (no caso, as sombras) para ajudar a interpretar dados visuais.

De maneira mais geral, autistas parecem prestar mais atenção para as partes do que para o todo. Frith nota que crianças com autismo gostam de montar quebra-cabeças, mas, ao contrário de crianças sem autismo, não mostram interesse na figura final.

sexta-feira, 18 de junho de 2010


Olá pessoal , hoje é um dia extremamente importante não só para os Autistas e para o nosso Projeto, mas também para toda a sociedade !
Em nossa escola utilizamos cartazes e camisetas como forma de mobilização e conscientização , participe vocês também !
Hoje vou postar um texto informativo , sobre o ORGULHO AUTISTA ! Espero que gostem (:

O Dia do Orgulho Autista começou a ser celebrado em 18 de junho de 2005.

É uma celebração da neurodiversidade dos indivíduos do espectro autista, para promover o conceito de que aqueles identificados como autistas não sofrem de um mal patológico, assim como quem tem a pele escura não sofre de uma doença de pele.

Os defensores do Orgulho Autista acreditam que a noção de pureza racial, em termos de raça humana como um todo, permeia a ciência médica, que parece refletir uma crença de que todo o cérebro humano seria idêntico. Os defensores do orgulho autista alegam que a noção de que haveria uma estrutura ideal e, por isso, desejável para o cérebro humano leva muitos praticantes da Psiquiatria a assumir que qualquer desvio requer uma "cura" para conformar à norma neurotípica. Acreditam que, no mínimo, deveria haver maior respeito para com os membros da comunidade autista como indivíduos únicos.

Os defensores do Orgulho Autista lembram que a homossexualidade já foi classificada como uma forma de doença mental que poderia ser tratada medicamente com terapia hormonal de redução da libido. Só o movimento pelos direitos gays, buscando a meta da tolerância social com a diversidade de orientação sexual fez tal classificação se tornar obsoleta. Uma das mais constantes expressões desse movimento é "orgulho gay". O Dia do Orgulho Autista espera dar início ao mesmo processo de educação e ativismo, com as metas de promover os direitos humanos básicos dos autistas e criar um lugar válido para a voz e os talentos desses indivíduos na sociedade moderna.

O Dia do Orgulho Autista é uma iniciativa de "Aspies for Freedom". Este grupo pelos direitos do autismo visa educar o público em geral com tais iniciativas para acabar com a ignorância dos temas que envolvem a comunidade autista.

O tema para 2005 foi "Aceitação; não cura". Haverá um novo tema a cada ano.
O principal evento de 2005 foi uma parada em Seattle, Washington, EUA.


ORGULHO AUTISTA
O autista choca a sociedade em que vive, pois balança seu corpo, fala muito alto, não percebe que o outro está a sua frente e o atropela; enfim, não tem o “traquejo social” esperado para indivíduos de sua idade. Isso gera rejeição, e em vez de melhorar, o autista “se fecha” ainda mais, portanto, resolvemos aderir à luta de um grupo de autistas norte-americanos que conseguiu sensibilizar o mundo e criar o Dia do Orgulho Autista, que será comemorado no dia 18 de Junho.

Abracemos esta idéia. Façamos do dia 18 de Junho, no Brasil, um dia de ACEITAÇÃO das características do indivíduo autista tais como são, e de RESPEITO, porque todo indivíduo merece, inclusive o autista.

SEJA CONSCIENTE, ACEITE O DIFERENTE, NÃO EXCLUA.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Véspera do dia em que se é comemorado o dia do ORGULHO AUTISTA , vou postar um texto bastante reflexivo . Espero que gostem !'

Uma das coisas que mais incomodam o ser humano, hoje e sempre, é a presença de alguém que seja diferente.

Diferente no agir, no pensar, no se comportar, no desejar, no ostentar, neste caso física ou mentalmente.

O ostentar, no sentido de exibir aquilo de que se tem a posse, já foi e ainda é motivo de muita guerra e muita morte.

O ser diferente por opção, desejo ou orientação diversa daquela da maioria permanece como motivo de segregação, às vezes humilhação, muitas vezes violência.

O que poderia ser apenas fruto da ignorância não o é: reflete em geral uma incapacidade atávica do ser humano de conviver com alguma coisa que exponha, na verdade, o que ele considera uma fragilidade da sua espécie ou aquilo que provoca o desentendimento dentro de uma suposta ordem preestabelecida "necessária" e comumente atribuída ao desejo de algo maior, superior a todos. A Deus, por exemplo, perante o qual, aliás, nada é diferente e tudo é ou deveria ser possível, único e necessário.

Essa introdução toda é para louvar a iniciativa de um grupo de pessoas que criaram o Dia do Orgulho Autista.

São pais, amigos e parentes do portadores desse transtorno de comportamento ainda tão misterioso quanto difícil de se relacionar.

A proposta dos amigos dos autistas ao propor o Dia do Orgulho Autista (18 de junho) como uma forma de contrapor estima e respeito ao descaso, ao preconceito, à hostilidade ou o desprezo que a sociedade moderna reserva para o que é diferente, diverso e, assim, do seu ponto de vista, incômodo.

Vamos todos caminhar juntos, construir um novo olhar sobre estas pessoas, ajudá-las de alguma forma , faça sua parte , conscientize !

O Projeto Autismo, bem como todos os portadores da síndrome familiares e amigos do autista agradecem !

O Dia do Orgulho Autista vem aí
Amy Nelson escreve:

"Muitas minorias e culturas têm um dia especial com que se identificar e celebrar suas diferenças. Agora, adultos e crianças no espectro autista têm seu próprio dia.

O Dia do Orgulho Autista será celebrado globalmente em 18 de junho. Adultos autistas e com a síndrome de Asperger, crianças e suas famílias podem usar o dia para celebrar suas diferenças - muitos planejam um piquenique com os parentes, sair para uma caminhada, ou distribuir panfletos com informações para ensinar as pessoas sobre o autismo e aumentar a consciência sobre o tema.

Simples atividades podem parecer a norma para alguns. Entretanto, crianças e adultos autistas podem sofrer de baixa auto-estima na sociedade, uma vez que diferenças óbvias tais como abanar as mãos e a auto-estimulação podem criar estranheza e atitudes negativas no público em geral.

O Dia do Orgulho Autista dá uma chance de mostrar o lado positivo das diferenças neurológicas.

Em nossa escola , nós do projeto vamos usar camisetas, com o logotipo, AUTISMO: EU ESCOLHI ME IMPORTAR E VOCÊ ?
Pra despertar o interesse dos estudantes e funcionários ,que venham se informar sobre a síndrome , vamos conscientizar , todos juntos nesse dia tão importante !

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Como muitos casais, John e Robin Kirton realizaram o sonho de constituir uma grande família com a chegada de seus seis filhos. Mas o que eles não esperavam era que cada uma das crianças seria diagnosticada com autismo. No domingo, 28 de junho, às 23h, o Discovery Home & Health mostrará a história e o drama dessa família no especial AUTISMO x 6.

Moradores de Salt Lake City, numa casa de 100 m2 com somente um banheiro, John e Robin sabem que suas crianças precisam de constante supervisão e isso torna impossível para ambos ter trabalhos que comprometam muitas horas do dia. Conseqüentemente a renda da família fica abaixo do esperado.

O autismo, considerado uma desordem com amplo espectro, se manifesta de maneira diferente em cada pessoa, e com as crianças Kirton também é assim. Mary, de três anos, padece da forma mais leve, conhecida como PDD-NOS; Ammon, de quatro, tem autismo do tipo mais severo; Sara, de seis, tem autismo clássico; Nephi, de nove, Emma, de 10, e Bobby de 14, apresentam a Síndrome de Asperger.

Com uma hora de duração, AUTISMO x 6 mostra a história de uma família que não se entrega e faz de tudo por não perder o senso do humor.





fonte:http://www.discoverybrasil.com/homeandhealth/

terça-feira, 15 de junho de 2010



Caminhando com nosso projeto, uma das nossas iniciativas foi realizar uma pesquisa com as escolas de nossa cidade (Limeira),para saber quais aceitariam e teriam estrutura para a inclusão do autista.
O resultado não é positivo , a grande maioria não possui estrutura , apesar de acabar aceitando, somente por ser obrigado por lei.Foi um dos pontos que nos levou a concluir que a informação sobre a síndrome é muito pouca , e o investimento para este tipo de educação é minímo.Por isso hoje vouu postar um artigo explicativo sobre AUTISMO E EDUCAÇÃO ,escrito pela professora de educação especial Vânia Viana.

A educação de pessoas autistas não têm recebido até então a atenção necessária, disso estamos cientes. Nem mesmo a educação especial tem dado conta desse alunado, cuja sensibilidade se mistura com ares de quem não compreende a vida, provoca inúmeros sentimentos e abala a segurança de profissionais cuja competência é evidente. Mas, se há profissionais capazes o que falta? Informação! Esta é a palavra chave. E é esta informação que precisamos fazer chegar a estes profissionais.
O novo, desconhecido, diferente, não abala e fragiliza somente nossos alunos autistas, mas ao homem de maneira geral.
Há quatro anos trabalho com crianças autistas e até hoje vivo a solidão de ser única na escola onde leciono. Tenho investido na divulgação do que é possível, nos vários trabalhos e das competências que podem ser desenvolvidas com nossas crianças, desta capacidade que está no interior de cada uma delas esperando para ser exposta, para desabrochar e dar os frutos que sabemos ser doce...
Na solidão de minha sala de recursos, sonho dia-a-dia com o investimento na educação de nosso pequeninos, no despertar de mais profissionais, de ter e dar opções e adequar o trabalho que hoje é oferecido de forma tímida e isolada. Mas sei, que sozinha, sem o investimento dos sistemas de ensino, pouco posso pode fazer.
Estamos a muito, em banho maria, é preciso aumentar a chama do profissional determinado, empreendedor. Mostrar que todo bom trabalho é como a terra, precisa ser preparada, adubada, para então germinar as sementes nela depositada.
Nosso trabalho, como essa semente para se tornar uma bela árvore necessita de carinho (investimento pessoal), água (capacitação/informação), e calor (união de esforços), coisas fundamentais para que se possa ter e desenvolver uma prática educacional adequada e eficaz. Que supra a necessidade de nossas crianças e dê maior satisfação profissional, e esta vem do progresso de nosso alunos, que na sutileza do seu modo de ser, clama por seus direitos, tão bem declarados nos inúmeros documentos e leis mas, tão esquecidos na prática.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ao começar a desenvolver o projeto sobre AUTISMO , o primeiro site que visitei foi :
http://www.autismo.com.br

Logo na abertura já me emocionei ,porém o que muito me chamou a atenção foi as reflexões , vezes feitas por portadores da síndrome autista .Não compreendidos pela maioria das pessoas , eles tentam expressar-se através de textos como este , maravilhoso , Sinclair mostra por meio de palavras toda sua sensibilidade !

“Ser autista não significa não ser humano. Significa ser estranho. Significa que o que é normal para outras pessoas não é normal para mim, e o que é normal para mim não é normal para outros. De alguma forma eu estou terrivelmente mal equipado para sobreviver neste mundo, como um extra-terrestre abandonado sem um manual de instruções.

Meu corpo é perfeito. Minha personalidade não está afetada. Sinto grande valor e significado na vida e não anseio em ser diferente do que sou.

Concedam-me a dignidade de me encontrar segundo meus próprios termos, reconheçam que somos diferentes e que o meu modo de ser não é apenas uma versão defeituosa do de vocês. Reavaliem suas posições. Definam seus termos. Trabalhem comigo na construção de pontes entre nós”.

Ele propõe a construção de uma ponte entre nós , basta você escolher , nós escolhemos nos importar,e você ?

Reflita ! Obrigada , boa noite.


Bom,vou postar uma reflexão que eu encontrei , e achei muito linda !



''Eu espero pelo dia no qual você sorrirá para mim, porque perceberá que existe uma pessoa decente e inteligente... pois eu tenho visto como as pessoas olham para mim, embora eu nada tenha feito de errado''





''Eu estou cansado de negar quem eu sou. Eu não quero mais fazer isto, nem para mim, nem para as pessoas a quem amo. Mas, primeiro eu preciso conhecer, amar e aceitar quem eu sou.
Devo encontar a pessoa que cresce dentro de mim''.



(Mckean)





espero que gostem,
Obrigada!
Pesquisando sempre sobre o universo autista , uma matéria que li hoje , me chamou muita atenção! Pois ,durante todas as entrevistas com profissionais que atuam na área (neurologistas,psicólogos,fonoaudiólogos , entre outros) sempre era focada a mesma situação , dificuldade do diagnóstico precoce do autista.Mais parece que isso vai mudar , de acordo com a reportagem abaixo há um teste que pode permitir o diagnóstico precoce.

Efe - O Estado de S.Paulo
SAÚDE
Um simples teste de urina pode identificar alterações digestivas típicas de portadores de autismo e permitir o diagnóstico precoce, segundo pesquisa da revista Proteome Research. O autismo costuma permanecer irreconhecível até estágios avançados, quando é tarde para ser tratado. Mas, segundo o estudo, os portadores têm uma bactéria nos intestinos que pode ser detectada no exame, antes que apareçam os primeiros sintomas. Isso permitiria terapias comportamentais avançadas desde o início do desenvolvimento.

Se isso se confirmar , será um grande passo pra sociedade !

sexta-feira, 11 de junho de 2010


essa é mais uma indicação de um filme surpreendente!


Benny e Joon

Benjamin ''Benny'' Pearl (Aidan Quinn) é um mecânico que cuida de sua irmã Juniper ''Joon'' pearl (Mary stuart Masterson) uma jovem com uma deficiência mental.
Quando Joon perde uma aposta em um jogo, tem que fazer um favor a um amigo , e tomar conta do excêntrico Sam (Johnny Deep) , uma rapaz que vive imitando Charlie Chaplin e Buster Keaton.Sam e Joon se apaixonam e, pela primeira vez, Benny se vê com ciúme da irmã, com medo de perdê-la, mas tendo que aceitar que ela pode (e quer) ter sua própia vida. Mas Sam, com seu jeito peculiar, irá transformar muito a vida deles.


Vale a pena assistir , espero que gostem!
até logo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010


Tenho mais uma indicação de filme , realmente emocionante !

Loucos de Amor.

O filme é Inspirado na vida de duas pessoas com a Síndrome de Asperger, uma forma de autismo, cujas disfunções emocionais ameaçam sabotar seu recém-iniciado romance. Donald (Hartnett) é um cara legal, porém um motorista de táxi sem sorte que ama os pássaros e tem uma habilidade fora do comum com os números. Como muitos portadores da Síndrome, ele gosta de padrões e rotinas. Mas quando a bela mas complicada Isabelle (Mitchell) se junta ao seu grupo de ajuda aos autistas, sua vida - e seu coração - ficam de cabeça para baixo.

Vale muito a pena assistir , é maravilhoso, sensível, real, especial!Uma boa pedida pra quem gostaria de compreender melhor o comportamento dos níveis autistas. Mas lembrando sempre, cada caso é muito específico , e filmes não retratam de maneira fiel a realidade !

Obrigada :D

quarta-feira, 9 de junho de 2010


Hoje vou postar a sinopse do filme “Uma viagem inesperada “

Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada a princípio, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola. Finalmente, graças ao apoio incondicional da mãe, as crianças conseguem superar as dificuldades impostas pela doença.

Espero que gostem.

terça-feira, 8 de junho de 2010


Bom hoje vou postar , a sinopse do filme , que me despertou o interesse sobre o AUTISMO. Antes de assistir o filme , eu não sabia do que se tratava , fiquei bastante curiosa e perguntei ao meu pai , ele me explicou o que sabia , mais não era o bastante , e hoje depois de concordar em realizar esse projeto com as meninas , estou cada dia mais , descobrindo os muitos segredos que escondem essa síndrome e me apaixonando por todos os que convivem com ela .
O filme chama-se Rain Man , já é um pouco antigo , mais vale muito a pena assistir !

Um jovem yuppie (Tom Cruise) fica sabendo que seu pai faleceu. Eles nunca se deram bem e não se viam há vários anos, mas ele vai ao enterro e quando vai cuidar do testamento fica sabendo que herdou um Buick 1949 e as roseiras premiadas do seu pai, sendo que um "beneficiário" tinha herdado três milhões de dólares. Fica curioso em saber quem herdou aquela fortuna e descobre que foi seu irmão (Dustin Hoffman), que ele desconhecia a existência. O irmão dele é autista, mas pode calcular problemas matemáticos complicados com grande velocidade e precisão. O yuppie seqüestra seu irmão autista da instituição onde ele está internado, pois planeja levá-lo para Los Angeles e exigir metade do dinheiro, nem que para isto tenha que ir aos tribunais. É durante uma viagem cheia de pequenos imprevistos que os dois se compreenderão mutuamente e entenderão o significado de serem irmãos.

Espero que gostem !

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Depois de quase 5 meses pesquisando, entrevistando indo atrás, e acima de tudo vencendo as barreiras que nos foram impostas!
Descobrimos que a realização de um projeto como esse dá muito trabalho, o cansaço é algo desafiador.Por isso gostaríamos de agradecer nossa Professora de projeto Patricia P, sabemos que a conclusão ainda está longe de acontecer, mas foi ela que acreditou em nós até em momentos que nós mesmos deixamos de acreditar ( como costuma dizer), que se emocionou , vibrou a cada nova conquista e nos animou em cada porta fechada. Sua orientação nos trouxe onde estamos, sem a qual não poderiamos ter desenvolvido um trabalho como este, e também nos fez enxergar o quanto é prazeroso um projeto que além de escolar, tem objetivo muito maior,AJUDAR .

Muito Obrigada! Meninas do Autismo , haha .
Caroline , Maria e Pamela.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Olhe nos Meus Olhos - John Robison


Hoje vou postar a sinopse de outro livro: OLHE NOS MEUS OLHOS-JOHN ROBISON, infelizmente não encontrei site para download.


Olhe nos meus olhos conta a historia de John Elder Robison por ele mesmo. Ele narra a incomprrensão sofrida por alguém que cresceu com síndrome de asperger em uma época em que esse diagnóstico não existia.
Desde de criança ele teve dificuldades em relacionar com outras pessoas. Na adolescência, os problems aumentaram e apenas com 40 anos foi diagnosticado. Essa súbita compreensão transformou a forma como Robison se via e via o mundo.