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terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Encontrei uma poesia que achei linda!

“Eu espero pelo dia no qual você sorrirá para mim, porque perceberá que existe uma pessoa decente e inteligente... pois eu tenho visto como as pessoas olham para mim, embora eu nada tenha feito de errado”.


“Eu estou cansado de negar quem eu sou. Eu não quero mais fazer isto, nem para mim, nem para as pessoas a quem amo. Mas, primeiro eu preciso conhecer, amar e aceitar quem eu sou. Devo encontrar a pessoa que cresce dentro de mim”.

Mckean

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Brasil não dispõe de políticas de inclusão de autistas no mercado de trabalho

O engenheiro de telecomunicações Gustavo Adolfo de Medeiros, com mestrado na área de inteligência artificial e neurociência computacional pela Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia -, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o maior e um dos mais conceituados da América Latina, foi apresentado na audiência da CAS como pesquisador. Só quem o conhecia, sabia da sua condição. "Sou autista leve, de alta funcionalidade ou desempenho", declarou-se.

Apesar do currículo invejável - é fluente em inglês, com noções de francês e alemão, com dois trabalhos publicados em revistas estrangeiras -, o seu relato demonstrou a inexistência de políticas públicas que possam garantir a inclusão de pessoas como ele no mercado de trabalho e a falta de profissionais capacitados no diagnóstico e no tratamento de autistas.

Primeiro enfrentou dificuldades para diagnosticar suas diferenças. Ele se considerava normal e as informações que detinha sobre o autismo não pareciam se adequar ao seu caso. Com o insucesso na profissão e as sucessivas demissões, a tia que já cuidara dele ajudou-o a investigar a fundo o que prejudicava sua carreira, apesar da qualificação acadêmica, e os seus relacionamentos com as pessoas, inclusive os amorosos.

Favorável à aprovação do anteprojeto de lei federal, Gustavo contou uma de suas experiências mais dramáticas. Passou em dois concursos públicos, um deles para o Banco do Brasil. "Os meus avaliadores fizeram de tudo para eu ser aproveitado em setor tecnológico. Mas a norma da instituição me obrigava a ficar pelo menos um ano em agência. Para isto, eu tinha que ser bastante sociável", lembra ele.

Só após essa dispensa e uma extensa lista de médicos e psicólogos despreparados, tratamentos equivocados, inclusive com antipsicóticos, Gustavo conseguiu um neurologista com doutorado em Neuropsiquiatria que diagnosticou sua condição de autista. Ele continua sem emprego e diz que não quer ajuda governamental, como pensão ou outro benefício previdenciário. "Quero tirar meu dinheiro do suor do meu rosto, como todo mundo", enfatizou. "O autista não é fardo para a sociedade, a menos que achem que Einstein e Newton o eram. O austista oferece uma forma diferente de pensar e ver o mundo", complementou.

Fonte : http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=105559&codAplicativo=2
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Nós pudemos perceber a falta de oportunidade através da pesquisa feita durante o desenvolvimento do projeto, com empresas em nossa cidade. As quais relataram não ter estrutura e/ou nem sempre estar abertas a receber funcionários com tal síndrome.
O Brasil definitivamente precisa de melhor preparo, e muito mais conhecimento acerca do Autismo!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Postei esse video porque gosto muito do Finalzinho quando ele diz:

" Muitos acham que a síndrome é um problema.

Não é um problema, O problema são os outros.

Quero que admirem quem tem asperger. Eles são talentosos.

NÃO SINTAM PENA, APLAUDAM..."

Também acho que não deve sentir pena , não só dos que tem asperger mas de todas as outras síndromes.

Devemos respeitar as diferenças, pois isso que define o que somos !

terça-feira, 16 de novembro de 2010


Pesquisa de brasileiros traz esperança para a cura do autismo
Os cientistas testaram um remédio que deixou normal um neurônio de uma criança autista.


O Jornal Nacional noticiou nesta quinta uma descoberta promissora para as pessoas que têm autismo: uma disfunção que afeta a capacidade motora, de comunicação e de relacionamento do ser humano. Nesta sexta, o correspondente Rodrigo Bocardi conversou com o cientista brasileiro que chefiou a pesquisa para saber mais sobre essa descoberta.

A criança não se comunica direito. O convívio com as pessoas é limitado. E quando os pais se dão conta, percebem que o filho é portador de um transtorno neurológico: o autismo.

A doença até hoje se mostrou incurável e fez muitos pais se cobrarem achando que não deram o amor necessário ao filho. De San Diego, na Costa Oeste dos Estados Unidos, o pesquisador Alysson Muotri contesta.

"O estigma não deve existir mais. Não é culpa dos pais. Isso é um problema genético e a gente tem que trabalhar em cima disso".

Alysson chegou a essa conclusão depois de coordenar um estudo com mais dois brasileiros, Cassiano Carromeu e Carol Marchetto, na Universidade da Califórnia.

Para entender o cérebro de um autista, eles coletaram pedaços de pele de quatro crianças com a doença e de cinco sem. No laboratório, separaram as células da pele e as reprogramaram para se tornar neurônios.

Resultado: viram que os núcleos das células de crianças com autismo eram maiores e as ramificações de ligação com outros neurônios eram mais curtas e em menor número do que nas crianças sem o transtorno.

O próximo passo foi tentar resolver os problemas dos neurônios com sinais da doença. Os pesquisadores recorreram a diversos remédios. Um deles funcionou, deixou o neurônio normal. Isso deu esperanças de que o autismo possa ser curado.

Se foi possível alterar uma célula, é possível alterar todos os neurônios do cérebro, dizem os pesquisadores.

A questão é que o remédio foi eficiente para tratar uma célula em laboratório. Em doses maiores traz efeitos colaterais graves.

"O grande desafio agora é fazer uma triagem de novas drogas na esperança de conseguir descobrir um novo remédio que seja menos tóxico e que seja muito mais efeito do que o que a gente tem como prova de princípio hoje. Mas tudo pode acontecer. Pode ser que a gente tenha uma descoberta fenomenal e as coisas acelerem muito mais", finalizou Alysson.

sábado, 13 de novembro de 2010

Crianças concebidas por métodos artificiais têm mais tendência ao autismo

Uma pesquisa israelense mostrou que crianças concebidas por meio de inseminação artificial (fertilização in vitro) têm três vezes mais possibilidades de serem autistas. Segundo o estudo dos médicos do Assaf Harofeh Medical Center, próximo de Tel Aviv, 10,5% das crianças pesquisadas que foram diagnosticadas com o problema tinham sido concebidas por meios artificiais – um número bem maior do que a porcentagem de autistas (3,5%) em relação à população total de Israel.

A principal autora do estudo, Ditza Zachor, diretora do centro de autismo do hospital, diz que os resultados da pesquisa, contudo, não devem desencorajar pais inférteis de utilizar a inseminação artificial, já que a maioria das crianças concebidas por esse método não tem autismo e a maioria das crianças com autismo não foi concebida por meio dele. A médica pondera que, ciente desses riscos, pais e profissionais de saúde podem ser capazes de intervir e encontrar maneiras de evitar os problemas.

Fonte:http://www.clicrbs.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Hoje vou postar a música que acompanhou o desenvolvimento do nosso projeto, uma musica para refletir !

Imagine John Lennon
Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nem inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu

Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine que não há nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo viverá como um só



Imagine que não ha posses
Eu me pergunto se você pode
Sem a necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens

Imagine todas as pessoas
Partilhando todo o mundo

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só

http://www.vagalume.com.br/john-lennon/imagine-traduzida.html#ixzz14zkA1J6h


Também temos uma otima notícia nosso projeto foi um dos escolhidos para ser enviado a Febrace uma feira da USP, onde vai pessoas de todas as partes do Brasil, estamos muito ansiosas e torcendo para sermos escolhidas, pois assim conscientizaremos um maior número de pessoas !

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nova técnica diagnostica autismo em adultos em quinze minutos, com 90% de acurácia, segundo publicação do The Journal of Neuroscience



Cientistas do Reino Unido desenvolveram uma nova forma de escaneamento cerebral que leva apenas quinze minutos para diagnosticar autismo em adultos, com 90% de acurácia. Eles esperam usar o exame para diagnosticar o autismo em crianças.

A Dra. Christine Ecker, conferencista no Department of Forensic and Neurodevelopmental Sciences from the Institute of Psychiatry (IoP) do King's College, de Londres, juntamente com o supervisor Dr. Declan Murphy, professor de psiquiatria e maturação cerebral no IoP e colaboradores escreveram sobre esta nova experiência a ser publicada no The Journal of Neuroscience em 11 de agosto de 2010.

Usando um scanner de ressonância nuclear magnética (RNM) e técnicas de imagens em 3D, os cientistas analisaram a estrutura, a forma e a espessura da substância cinzenta do cérebro, procurando por marcadores do autismo.

Foram estudados os cérebros de 59 homens adultos entre 20 e 68 anos. Vinte dos participantes tiveram diagnóstico1 de autismo e 19 de déficit de atenção. Os outros eram homens saudáveis do grupo controle.

Primeiro os participantes passaram pela avaliação tradicional que inclui teste de QI, entrevista com psiquiatra, exame físico e exames laboratoriais. Depois, todos fizeram o novo escaneamento cerebral usando imagens em 3D, o qual mostrou alta efetividade em identificar os indivíduos que tinham sido diagnosticados com autismo.

Os cientistas concluíram que o novo método fornece um diagnóstico1 rápido e acurado baseado em marcadores biológicos que detectam o autismo.

Alguns especialistas advertem que mais pesquisas são necessárias antes que o novo método seja amplamente utilizado.

Fonte: The Journal of Neuroscience

Mas esperanças para nós, espero que a medicina continue avançando e traga sempre boas notícias!

sábado, 6 de novembro de 2010

Grande parte da sociedade não tem conhecimento sobre o autismo

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 18 de dezembro de 2007, o Dia Mundial da Sensibilização sobre o Autismo tem como objetivo chamar a atenção e informar a sociedade sobre o assunto.
Desde que a data foi criada, todos os anos no dia 2 de abril, centenas de pessoas e organizações promovem manifestações para celebrar o dia.
A ideia é conscientizar as pessoas sobre o autismo durante a semana da data, utilizando a cor azul para chamar atenção em todo o mundo. Vários lugares e monumentos globais fazem parte da iniciativa.

Infelizmente, grande parte da sociedade não tem conhecimento sobre o assunto e o autista é muitas vezes chamado de louco. De acordo com o Center of Disease Control and Prevention (CDC), uma em cada 150 crianças com 8 anos de idade, tem uma desordem dentro do espectro do autismo. Mundialmente, esse número pode chegar a 35 milhões.


Fonte: Jornal de Uberaba

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Olá!
Hoje vou postar a sinopse do filme: " Meu filho, meu mundo " um dos filmes mais conhecidos sobre autismo.

-Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses,
seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre
com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam... Raun
era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que
somente o milagre do amor poderia salvá-lo.


Por ser um filme antigo é um pouco dificil de encontrar em locadoras, mas quem quiser pode assistir pelo youtube.

http://www.youtube.com/watch?v=4fj_uWVAkAE&feature=&p=0540480142B44B46&index=0&playnext=1

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Cães ajudam no desenvolvimento de crianças autistas


Pesquisadores da Univesidade de Montreal, no Canadá, descobriram que eles podem reduzir significativamente os níveis de ansiedade em crianças autistas.

"Nossos resultados mostraram que os cães tinham um claro impacto sobre os níveis do hormônio do estresse das crianças", disse Sonia Lupien, a autora do estudo Sonia Lupien.

Para detectar os níveis de estresse, Sonia e sua equipe mediram a quantidade de cortisol presente na saliva de 42 crianças autistas. O cortisol é um hormônio produzido pelo corpo em resposta ao estresse e é detectado na saliva.

"Nós observamos o nível de estresse das crianças em três condições: antes e durante o convivívio com o cão e depois quando ele foi embora", afirmou. Durante todo o experimento, os pais preencheram um questionário indicando o comportamentos dos filhos durante as três etapas. Em média, os pais apontaram 33 comportamentos problemáticos antes de receber o cão e 25 com a presença do animal.

De acordo com a publicação Daily Mail, o estudo publicado na revista Psychoneuroendocrinology também descobriu que os cães podem ajudar nas suas habilidades sociais. A crianças autistas encontram dificulades para entender emoções e sentimentos das outras pessoas.

Os pesquisadores entendem que seria uma solução relativamente simples para ajudar as crianças e suas famílias a lidarem com essas dificuldades.